O ano de 2024 está chegando ao seu fim.
Muito obrigado, meu Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Um Feliz Natal!
Um Feliz 2025!
Marcelo Fonseca
Editor
O ano de 2024 está chegando ao seu fim.
Muito obrigado, meu Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Um Feliz Natal!
Um Feliz 2025!
Marcelo Fonseca
Editor
Coluna Zadir Marques Porto
Toda vez que a bola rola no gramado, em uma partida oficial, há um pouco dos Beatles em campo, quer queira, quer não. Pode parecer absolutamente estranho, sem nexo, a informação, provocando logo um questionamento. O que é que pode ter em comum uma partida de futebol e o quarteto inglês que, na década de 1960, ‘virou o mundo de pernas para cima’ com suas guitarras, seus cabelões, suas músicas barulhentas e sua irradiante alegria?
Pois é, mas tem. Quando um atleta, em uma jogada mais ríspida do adversário é lesionado, e às vezes a lesão acontece sem participação de outro jogador, a maca é chamada para retirá-lo de campo em um caso simples. Havendo maior gravidade entra no gamado o ‘carrinho’ que transporta a vítima da lesão para fora das quatro linhas.
O carrinho usado nada mais é do que um invento de um engenheiro para transportar o quarteto inglês nos estádios onde eles se apresentavam, antes de existir a sonorização ampla. Conforme a história o quarteto The Beatles começou tocando em locais de espaços mínimos para algumas dezenas de pessoas. Com a fama vieram espaços cada vez maiores, até que foram se apresentar em um estádio. Problema: apenas quem estava no lado onde o palco fora armado conseguia ouvi-los!
A saída parecia lógica, quatro palcos foram montados e o grupo ia correndo, trocando de palco. Mas, além de esquisito era cansativo e tirava a concentração do quarteto. Foi aí que o engenheiro de som dos Beatles teve a ideia de construir um carrinho possibilitando o rápido deslocamento dos rapazes de Liverpool, com comodidade. Pouco depois com o surgimento do sistema de sonorização esse modelo ficou obsoleto e desapareceu. Fã do rock o guitarrista e multi-instrumentista Israel Exalto, que liderou o grupo IsraelStones nesta cidade e rodou o mundo no grupo de Sargenteli, confirma que foi assim que surgiu o carrinho usado nos campos de futebol! Então mais um motivo para dizer: Viva Os Beatles!
Zadir Marques Porto é jornalista e radialista.
Coluna Alê Alves
Passado o êxtase, passado o frisson e toda euforia que se fez necessária (e até obrigatória), temos que lembrar quão importante é mostrar para essa estrela que ela não é - nem nunca foi solitária.
Décadas de administrações danosas, sequências de erros de gestão financeira e esportiva que sangraram um clube que, de alicerce gigante para a construção da cultura vitoriosa do futebol nacional, tornou-se abatido e adormecido, respirando por aparelhos durante muitos anos. E não havia outra torcida de peso em terras tupiniquins tão machucada, flagelada e desconfiada que a do Botafogo. A insegurança e o peso dos fracassos e a quantidade de 'quases' transformaram o botafoguense em uma persona de resistência e medo contidos; quase como um veterano de guerra.
Ninguém mais merecia conquistar tanto do que o torcedor que viu, há um ano, a maior derrocada em um campeonato de pontos da história do jogo, ser protagonizada justamente pelo seu clube do peito. Mas talvez fosse esta a provação maior. Para mostrar quão forte foram aqueles que resistiram e permaneceram até causar justa a História que foi escrita.
Se Euclides da Cunha afirmou que o sertanejo é antes de tudo um forte, podemos afirmar que o botafoguense é antes de tudo um corajoso.
É difícil dimensionar, por enquanto, o tamanho de tudo isso para quem nunca o teve. É como ter acesso à festas de classe alta no qual nunca se teve a ficha de VIP, e agora se tem. Agora há uma mesa em que o Botafogo volta a se sentar para ser respeitado como a tradição e história de construção dessa instituição pede. E como dizem os otimistas, 'e o pior Botafogo dos próximos anos'.
Não há mais azar resguardado, não há mais mística ou maldição. Não há mais falência decretada, torcida amargurada, sapos enterrados, 33 reais guardados no caixa e amadorismo funcional. Agora há um Botafogo de Futebol e Regatas e sua torcida que se mostra gigante. Em uníssono, eles se reergueram.
E este que vos escreve também.
Alê Alves, 25 anos, baiano da roça e estudante de jornalismo, repórter de campo da Rádio Sociedade News FM, reforçando a equipe "Os Diplomatas do Rádio". Redator do site Diplomatas News, apresentador do programa de pré-jogo aos domingos "Esperando a Bola na Rede". Estudioso da bola, aficionado por futebol americano, Fórmula 1, basquete e outros mais. Amante do futebol alternativo, e de rock, cinema e música pré anos 90.
Na condição de torcedor da Seleção Brasileira, sinto-me, infelizmente, em extrema tristeza. O vexame é estridente. Este é o momento. Com a a...