O acadêmico Djalma Dilton, também colunista deste Blog Prosa Sobre Esporte, tem encontro marcado com o seu leitor fiel. Retratos em preto e branco é o mais novo romance do vate baiano.
Prosa Sobre Esporte
segunda-feira, 8 de setembro de 2025
terça-feira, 26 de agosto de 2025
Estádio histórico, emblemático e festivo!
Coluna Zadir Marques Porto
Muitos torcedores que vão ao imponente estádio da Fonte Nova, ou arena, como agora designam os modernos, sequer imaginam a história dessa praça esportiva acumuladora de emoções, alegrias, tristezas, decepções, confusões, enfim tudo que pode, deve e não deve ocorrer, mas ocorre em um jogo de futebol. O futebol baiano e o campeonato de profissionais com Bahia, Vitória, Ypiranga, Galícia, Botafogo, Guarani e São Cristovão, deviam sua existência ao Campo da Graça, no bairro do mesmo nome, única praça esportiva oficial da capital.
Em 1942, exatamente no dia 25 de fevereiro, era lançada a pedra fundamental para a construção do novo estádio com nome já escolhido: Presidente Getúlio Vargas. O Interventor federal nomeado Landulfo Alves de Almeida (vigésimo segundo governador da Bahia) e o secretário de Viação e Obras Públicas, Delsuc Moscoso, presidiram a solenidade à qual não compareceu a diretoria da Federação Bahiana de Futebol (FBF).
O plano era concluir as obras em dois anos, ou seja, em março de 1944, o que não ocorreu porque o novo interventor general Renato Onofre Pinto Aleixo (vigésimo terceiro governador) não deu sequência ao que fora estabelecido. Encerrado o chamado ‘período de exceção’ e vindo a redemocratização do país, Otavio Mangabeira (vigésimo sétimo governador), eleito pelo voto popular, atendeu aos anseios dos desportistas baianos retomando as obras que estavam paralisadas. A inauguração do estádio Otavio Mangabeira (Fonte Nova) ocorreu em 28 de janeiro de 1951 de forma parcial, com um lance de arquibancada para 10 mil pessoas.
Foi uma grande festa marcada pela realização do Torneio Início do Campeonato Baiano de 1951. No jogo inicial o Botafogo - cognominado ‘diabos rubros’ -, derrotou o Guarany ‘time índio’ por 1 x 0 gol marcado pelo atacante Antônio. No jogo final o Bahia com um time misto derrotou o Ypiranga por 3 x 2 e ficou com o título formando com: José, Pernambuco e Neves, Chiquinho, Giba e Gereco, Teco, Alfredo Cesarinho, Juca e Elias. O Ypiranga com: Zeca, Pequeno e Sabino, Zizo, Chaves e Raimundo, Marito, Antônio Mário, Novinha, Israel e Raimundinho.
Clube mais importante do estado na época, o Ypiranga não gostou da derrota e desafiou o Bahia para uma revanche assim que ele retornasse da excursão ao Piauí, e venceu o time titular do tricolor por 3 x 1 no dia 18 de fevereiro de 1951. O Bahia não aceitou a derrota e desafiou o ’mais querido’ para um tira-teima ou ‘negra’ como era dito na época. O Ypiranga goleou o Bahia por 4 x 1 e acabou com a disputa. Em 1951 o time auri-negro foi o Campeão Baiano, portanto o primeiro da Fonte Nova. Interessante é que em 1920 quando foi inaugurado o campo da Graça ou Estádio da Graça, o Ypiranga também foi o Campeão Baiano.
Zadir Marques Porto é jornalista e radialista.
sábado, 16 de agosto de 2025
Editorial: Força, Emerson Pinheiro!
Tragédia. Nas primeiras horas da manhã deste sábado, o atleta Emerson Pinheiro, 29 anos, foi atropelado, durante treino, no bairro Pituba, aqui, em Salvador.
Emerson está lutando pela vida. Internado, em estado grave, no Hospital Geral do Estado (HGE) ele teve uma perna amputada e precisa de Doadores de Sangue e Plaquetas Qualquer tipo, no Hemoba, ladeira do HGE.
As causas deste atropelamento precisam ser, devidamente, esclarecidas.
Certo é, que Emerson Pinheiro teve a carreira promissora de Maratonista interrompida.
Que ele possa sobreviver e, assim, ajudar atletas amputados na sua difícil e hercúlea missão na prática do esporte do coração.
Força, Emerson Pinheiro!
quarta-feira, 6 de agosto de 2025
Romance "O Funeral do Faisão" é lançado em Salvador
O jornalista, escritor e executivo Jailton Batista convidou este blogueiro para lançamento do seu novo livro "O Funeral do Faisão". Você está convidado!
quarta-feira, 30 de julho de 2025
Goleiros usando capacete - A moda quase pega
Coluna Zadir Marques Porto
Em meados da década de 1960, anos de 1965/1966, dirigentes do futebol da Inglaterra com o intuito de propiciar maior proteção aos goleiros iniciaram um movimento para que esses atletas utilizassem um capacete, citando os arqueiros de hóquei sobre patins que usam máscara, além de camisas e calções especiais (acolchoados) e os jogadores de rúgbi e beisebol que também usam proteções.
Coincidentemente, enquanto na Inglaterra ocorria esse movimento, no Brasil o arqueiro Gilmar, da Seleção Brasileira, deixava definitivamente de usar joelheiras, que eram obrigatórias, alegando que esse equipamento dificultava a circulação do sangue, com aprovação do médico da seleção Hilton Gosling.
Desse modo, na década de 1960, século passado, naturalmente, as joelheiras desapareciam dos campos de futebol e paradoxalmente, anos após, os goleiros passavam a usar luvas, exatamente quando as bolas ficavam menores, mais leves e de material sintético que não ’incha’ quando molhada como as antigas de couro cru!
Ainda em relação a incipiente iniciativa inglesa do capacete para goleiros, um estudo feito na época, no futebol brasileiro, apontou que apesar do aparente perigo que enfrenta debaixo dos ‘três paus’, dos onze jogadores em campo o goleiro é o que menos sofre contusão. ‘Um zagueiro, um médio apoiador e um atacante, estão muito mais propensos a uma contusão’, apontou o estudo.
Zadir Marques Porto é jornalista e radialista.
domingo, 13 de julho de 2025
sexta-feira, 11 de julho de 2025
Juiz de futebol é Excelência mesmo!
Coluna Zadir Marques Porto
‘O Eterno Futebol‘, livro de autoria do médico e também ex-jogador paulista Mário Trigo (Mário Hermes Trigo de Loureiro) que integrou como dirigente a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e foi dentista da Seleção Brasileira de futebol nas Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1966, além de muitos fatos importantes relacionados com o escrete nacional e clubes por onde ele passou como atleta e médico reúne alguns casos que, embora verídicos, podem ser classificados como no mínimo hilários.
Gualter Portela Filho, árbitro da Federação Carioca de Futebol, foi designado para apitar um jogo em Uberlândia, Minas Gerais. Também viajou para o interior mineiro o jornalista e amigo Teixeira Heizer, que faria a cobertura do jogo para um jornal do Rio de Janeiro. Terminada a peleja Gualter Portela Filho procurou o amigo inutilmente, até que conseguiu a informação. ‘O jornalista? Ele foi preso!’.
Assustado corre à Delegacia de Policia de Uberlândia tendo a notícia confirmação. O jornalista havia brigado com um torcedor e estava preso. Pediu então ao delegado de plantão a liberação do jornalista, justificando que ele teria de retornar ao Rio de Janeiro na comitiva. O delegado meio desconfiado pergunta a Gualter ‘o senhor é advogado?’ e Gualter, sem pensar responde ‘eu sou juiz!’. O delegado muda de tom ’muito bem, vou liberar o jornalista, mas Vossa Excelência ficará responsável por ele aqui na cidade, até o embarque de vocês’ e assim foi feito!
Zadir Marques Porto é jornalista e radialista.
Colunista do blog lança mais um livro
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