Coluna Zadir Marques Porto
Algumas histórias
verdadeiras prognosticadas pelo camisa sete da Seleção Brasileira
Manoel dos Santos - Garrincha. Em Milão na Itália em 1958, após derrotar
a Fiorentina por 4 x 0 em amistoso, os jogadores foram liberados para
passear e conhecer a cidade. Garrincha resolveu adquirir gravatas estrangeiras
para amigos que ficaram no Brasil. Em companhia do dr. Mário Trigo, que já
havia morado em Milão, ele foi até uma loja especializada.
Momentos após, no interior da
loja, Mário Trigo perguntou ao jogador: “E aí Garrincha, já comprou as gravatas
estrangeiras que você desejava?”, respondendo Garricha: “Não doutor, eu estou
querendo umas gravatas internacionais, mas o vendedor disse que só tem gravata
nacional e gravata nacional eu compro lá mesmo no Brasil!”.
"Em Gotemburgo, na Suécia,
Garrincha adquiriu um rádio transistorizado, recém-lançado na Europa, que com
certeza seria sucesso em Pau Grande, terra do jogador. Na hora da massagem com
Mário Américo, ele ligou o rádio e não gostou porque só escutava música
sueca e locutores falando o que ele não entendia. Mário Américo então perguntou:
“Oi Garrincha, quanto você pagou por esse radinho?”
“Olha Mário paguei 180 coroas
pelo rádio para levar para o Brasil, mas não gostei!”. E Mário
continuou: “Por que você vai levar esse rádio para o Brasil, se ele só fala
sueco, ninguém vai entender nada? Para você não ter prejuízo total,
compro ele por 90 coroas”. Negócio fechado, Garrincha saiu satisfeito falando
com outros atletas.
No dia seguinte sabendo da história
Paulo Machado de Carvalho, que chefiava a delegação, deu 180 coroas ao médico Mário
Trigo que adquiriu outro aparelho igual e entregou a Garrincha, afirmando: “Esse aqui fala todas as línguas” E o
simplório Garrincha: “Por que o senhor não me ajudou assim da primeira vez?”.
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