quarta-feira, 5 de junho de 2024

Exclusivo: Diamante Negro!

Coluna Zadir Marques Porto

Criador da “bicicleta”, gol em que o futebol faz parceria com a acrobacia, o carioca do bairro São Cristóvão, Leônidas (Leônidas da Silva) nascido em 6 de setembro de 1913, considerado um dos melhores atacantes do futebol brasileiro de todos os tempos, foi uma figura ímpar. Consagrado na década de 1930  como um dos três homens mais famosos  do País, ao lado do presidente Getúlio Vargas e do cantor  Orlando Silva,  Leônidas começou no São Cristóvão aos 13 anos.

Passou por várias equipes amadoras até chegar ao Bonsucesso aos 16 anos de idade e três anos depois estava na Seleção Brasileira.   O Nacional de Montevideu o levou para o futebol do Uruguai. Depois Vasco, Botafogo e Flamengo, onde teve uma fase excepcional de 1938 a 1940.

Vendido ao São Paulo, aos 29 anos, por um valor recorde na época: 200  contos pelo passe e 80 contos de luvas,  ele continuou a brilhar fazendo gols e levando multidões aos estádios. A estreia de Leônidas no São Paulo em 1942, contra o Corinthians empate em 3 x 3 levou ao Pacaembu 70.218 pessoas. 

Extremamente elegante  no trajar o garoto carioca do  bairro São Cristóvão, que não gostava de estudar, para tristeza da mãe dona Maria Silva, deixou seu nome na história e até hoje é  lembrado, basta chegar em uma mercearia, um bar, uma lanchonete e comprar um chocolate Diamante Negro, assim “batizado”  na época, em homenagem a Leônidas da Silva, o “diamante negro” do futebol brasileiro!

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

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