Coluna Zadir Marques Porto
Criador da “bicicleta”, gol em
que o futebol faz parceria com a acrobacia, o carioca do bairro São Cristóvão,
Leônidas (Leônidas da Silva) nascido em 6 de setembro de 1913, considerado um
dos melhores atacantes do futebol brasileiro de todos os tempos, foi uma figura
ímpar. Consagrado na década de 1930 como um dos três homens mais
famosos do País, ao lado do presidente Getúlio Vargas e do cantor
Orlando Silva, Leônidas começou no São Cristóvão aos 13 anos.
Passou por várias equipes amadoras até chegar ao Bonsucesso aos 16 anos de
idade e três anos depois estava na Seleção Brasileira. O Nacional
de Montevideu o levou para o futebol do Uruguai. Depois Vasco, Botafogo e
Flamengo, onde teve uma fase excepcional de 1938 a 1940.
Vendido ao São Paulo, aos 29 anos, por um valor recorde na época: 200
contos pelo passe e 80 contos de luvas, ele continuou a brilhar fazendo
gols e levando multidões aos estádios. A estreia de Leônidas no São Paulo em
1942, contra o Corinthians empate em 3 x 3 levou ao Pacaembu 70.218
pessoas.
Extremamente elegante no trajar o garoto carioca do bairro São Cristóvão,
que não gostava de estudar, para tristeza da mãe dona Maria Silva, deixou seu
nome na história e até hoje é lembrado, basta chegar em uma mercearia, um
bar, uma lanchonete e comprar um chocolate Diamante Negro, assim
“batizado” na época, em homenagem a Leônidas da Silva, o “diamante negro”
do futebol brasileiro!
Zadir Marques Porto é jornalista e radialista.
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