sábado, 29 de junho de 2024

Exclusivo: Escolha difícil!

Coluna Zadir Marques Porto

Até hoje a torcida do Fluminense de Feira diverge sobre aquele que teria sido o melhor técnico do tricolor ao longo dos seus 70 anos de futebol profissional. Evidente que essa é uma escolha difícil, que implica muitas coisas, notadamente: o elenco, as condições de trabalho, a gestão administrativa, resultados e até mesmo a simpatia do treinador. Mas, além de tudo isso, há outro detalhe significativo: a época. Isso porque em 70 anos, coisa natural, muitos torcedores  faleceram e outros mais jovens não conheceram nem viram o trabalho de vários desses profissionais.

De qualquer modo não se pode olvidar nomes como Durval Cunha, o primeiro da era profissional, iniciada em 1954, Pedrinho Rodrigues “o homem do cachimbo”,  Sotero Garrido Monteiro, Pinguela, Enaldo Rodrigues, Orlando Peçanha, Aymoré Moreira, Nivaldo Santana,  Joacy Alencar, Evaristo de Macedo (que começou a carreira no Flu) ,Paulo Emílio e Joubert Meira pela contribuição que deram com o seu trabalho profissional  ao tricolor.

Todavia, é indispensável listar alguns nomes que se tornaram verdadeiras legendas na  história do clube das três cores: Gerado Pereira, Antônio Conceição e Valter Miraglia são três desses.. O mineiro Geraldo Pereira chegou ao tricolor no final de carreira como zagueiro em 1956/57 depois de atuar no futebol pernambucano e carioca. Aqui se radicou e foi técnico do clube até o final dos seus dias, sempre que isso era necessário, inclusive começou a armar o time campeão de 1969 com Miraglia.

Antônio Conceição, soteropolitano, que havia treinado times da capital como Ypiranga e Botafogo,  chegou a Feira de Santana com extrema simplicidade, reuniu o time de aspirantes bicampeão invicto da Bahia (1960/1961), agregou três reforços, o experiente meia Ary, ex-Botafogo carioca e os atacantes Dagoberto (gaúcho) e Iroldo (cearense), do time de aspirantes do Botafogo e trouxe para Feira o titulo  de Campeão Baiano de 1963.

Em 1969, o carioca Walter Miraglia contratado pelo presidente tricolor Alberto Oliveira, encontrou o Flu em formação sob o comando de Geraldo Pereira. Com o seu prestigio dentro do Flamengo Miraglia foi ao Rio de Janeiro e trouxe quase um time inteiro do elenco aspirante do Rubro-Negro Campeão Carioca. Em 1969 o Fluminense colocava, pela segunda vez, a  faixa de Campeão Baiano. 

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

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