sexta-feira, 14 de junho de 2024

Exclusivo: Quarentinha

Coluna Zadir Marques Porto

Surgido nos campos de pelada de Feira de Santana, que na época eram quase incontáveis, Quarentinha (Miguel Sousa Filho) despontou no  Ypiranga local depois de breve passagem como locutor em um serviço de alto falantes da cidade, antes de chegar ao Fluminense de Feira em 1956. Alto, elegante, bom drible e girada de corpo semelhante a de Quarentinha, atacante paraense do  Vitória, logo contratado pelo Botafogo carioca, o jovem feirense ganhou camisa titular no ataque tricolor.

Em 1956, o Flu foi Vice-Campeão baiano e ele estava com a camisa 9 do  representante de Feira de Santana: Peri-Peri, Regis, Valder, Bueiro e Amorim, Nilsinho e Flavio, Fontoura, Valter Vieira, Quarentinha e Raimundinho. Dois anos depois disposto a formar uma grande equipe, o América cariosa,  veio à Cidade Princesa e levou para Campos Sales: Fontoura e Quarentinha.

O projeto do clube rubro era o título máximo do futebol carioca, mas para isso teria que superar Flamengo, Botafogo, Fluminense e Vasco, os grandes do futebol da Cidade Maravilhosa e ainda o Bangu, que também tinha uma boa equipe. Com Fontoura e Quarentinha não deu outra coisa e o América terminou o Campeonato de 1960 com a honrosa faixa de Campeão Carioca. Artilheiro no América, Quarentinha foi contratado pelo Fluminense e passou a ser apenas Quarenta, devido o homônimo do Botafogo, que contava então com Nílton Santos, Garrincha, Zagalo e outros famosos. No Fluminense ele não obteve igual sucesso. Radicou-se no Rio, onde teria falecido em acidente de trânsito. 

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

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