terça-feira, 16 de julho de 2024

Exclusivo: Mais importante até que a Copa do Mundo

Coluna Zadir Marques Porto

Mais importante até que a Copa do Mundo, que apesar da sua notoriedade limita-se a um só esporte: o futebol, a Olimpíada tem a característica única de reunir em um país, de quatro em quatro anos, em determinado período, uma vasta gama de esportes que tem sido ampliada nos últimos tempos, com o surgimento de novas modalidades de acordo com a evolução da espécie humana em todos os campos de atividade.

Dentro de poucos dias bandeiras de muitas nações estarão tremulando em Paris enquanto as emoções estarão em alta em, praticamente, todo o planeta, até mesmo naqueles países  que não estarão representados na França,  porque  as disputas esportivas conseguem granjear atenção generalizada.  O Comitê  Olímpico Internacional (COI) tem a magnânima responsabilidade de organizar e gerir o evento observando absoluta igualdade entre os competidores, independente de raça ou nacionalidade, política inquebrantável que é colocada em prática desde 1896 quando os jogos foram revividos simbolicamente, em Atenas, graças ao francês  Pierre de Coubertin, responsável pela renovação do evento surgido em 776 a.C. nas proximidades do Olimpo, na Grécia.

Este ano essa responsabilidade do COI é ainda maior não apenas pelo expressivo número de comitivas e visitantes  que estarão reunidas na Cidade Luz, como pela preocupação com ameaças de atos terroristas que, infelizmente,  circundam o cenário. Em relação à presença do Brasil, as expectativas são as mais positivas possíveis diante dos bons resultados obtidos nos últimos anos em competições internacionais. O Brasil já pode ser considerado um país de tradição olímpica uma vez que desde 1920  tem estado presente ao evento. No início com pouco apoio das autoridades governamentais, o que foi se modificando com o passar dos anos.

Hoje, nosso país é forte em diversas modalidades e tem retornado sempre com a glória de trazer significativas medalhas. Voltando ao tempo, vale recordar que no distante 1920, Guilherme Paraense, trouxe  a primeira medalha de ouro em prova de revólver. Em 1952 Adhemar Ferreira da Silva fez o mundo se curvar diante da marca alcançada no salto tríplice, isso em Helsinki (Finlândia). Em 1956, em Melbourne (Austrália), ele repetiu a façanha trazendo nova medalha de ouro olímpica. Hoje, o cenário é bem diferente, já disputamos em igualdade de condições com muitas nações, principalmente pela dedicação de jovens atletas que têm sabido defender com ardor a nossa bandeira! 

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

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