terça-feira, 29 de outubro de 2024

Maior Campeonato Amador do mundo, Intermunicipal chega às semifinais

Por Alê Alves

Foram definidos os confrontos da semifinal do Campeonato Intermunicipal. Castro Alves, Crisópolis, Cachoeira e Barrocas garantiram suas vagas na próxima fase da competição.

Castro Alves venceu Ipiaú por 1 a 0 e assegurou a primeira vaga da semifinal. Crisópolis, em casa, goleou Eunápolis por 5 a 1 e ficou com a segunda colocação.

Cachoeira superou Euclides da Cunha por 1 a 0 e garantiu a terceira vaga. Barrocas avançou nos pênaltis, após empatar com Simões Filho, por 1 a 1, no tempo normal, levando a melhor nos pênaltis (4 a 3).

A fase semifinal terá os seguintes confrontos:

Castro Alves x Barrocas e Crisópolis x Cachoeira.

Castro Alves e Crisópolis possuem melhores campanhas, por isso jogam a volta em casa.

A rodada de ida acontecerá no próximo domingo (3). Às 15h, Barrocas recebe Castro Alves, em Barrocas, e Cachoeira enfrenta Crisópolis, em Cachoeira.

A rodada de volta, quando serão definidos os finalistas desta edição, será realizada em 10 de novembro. Também às 15h, Castro Alves enfrentará Barrocas em casa. Já Crisópolis receberá Cachoeira diante da sua torcida.


Alê Alves, 25 anos, baiano da roça e estudante de jornalismo, repórter de campo da  Rádio Sociedade News FM, reforçando a equipe "Os Diplomatas do Rádio". Redator do site Diplomatas News, apresentador do programa de pré-jogo aos domingos "Esperando a Bola na Rede". Estudioso da bola, aficionado por futebol americano, Fórmula 1, basquete e outros mais. Amante do futebol alternativo,  e de rock, cinema e música pré anos 90.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Transitando entre a glória e a humilhação!

Coluna Djalma Dilton

Série: Todo técnico é vilão! (IV)

Histórias e estórias de Piguirrita!

Piguirrita, por ser uma pessoa modesta, evita falar sobre suas conquistas como jogador de futebol. Com apenas 17 anos, ele já era o ponta-direita titular do Bahia de Feira.

Durante as férias escolares, atende o chamado do seu pai para ajudá-lo na compra do fumo em folha, na cidade produtora de tabaco, conhecida como Arapiraca, no Estado de Alagoas.

Ao chegar ao hotel, após cumprimentos com abraço a seu pai, foi levado por um seu amigo e conterrâneo, também,  hospedado no mesmo hotel.  Esse seu amigo se dizia conhecedor de todos os cantos e pessoas da comunidade, oferecendo um passeio em um novo jeep pertencente à empresa que prestava serviços, levando Piguirrita a diversas aventuras não planejadas.

O amigo conhecia bem os lugares ideais para levar o recém-chegado, fruto de uma longa amizade e do fato de ser um boêmio e cantor de serestas; algo não compatível a quem pratica esporte. Assim, os jovens foram aproveitar os atrativos da vida noturna, como bares, salões de dança e serestas. Já altas horas da madrugada, alguém resenhava sobre futebol e, por acaso, lamentava a ausência de seu ponta-direita para o próximo jogo, que embora amistoso, tinha grande importância por marcar o aniversário da cidade.

"Fique tranquilo, homem! Oxente! Aqui está a solução para seu problema!" (Apontando o dedo indicador em direção a Piguirrita.) " É verdade! Este garoto é bom de bola?" "Dentre os pontas que  já vi jogar, só fica atrás do Garrincha!"

O treinador conhecido como Sebastião tinha uma aparência semelhante à do zagueiro  Henricão,  Campeão Brasileiro pelo Bahia em 1959. Sem hesitar, ele perguntou curioso: "Em que time você joga, garoto? "O falso empresário respondeu antes mesmo da intervenção: "Bahêa, bahêa!" Devido ao barulho típico do ambiente e ao consumo excessivo de algumas bebidas, impedem que a frase seja concluída.

Assim, ficou claro que  aquele menino era uma verdadeira promessa no cenário do futebol brasileiro; porém, não foi esclarecido que o Bahia em questão era o de Feira. Animado com as informações confiáveis, o treinador passou a programação dos treinos: "Amanhã, na quarta-feira, o treino será às 16 horas e a preparação final na sexta-feira, também no mesmo horário; conto contigo, garoto! Acredito que com dois coletivos conseguiremos um bom entrosamento entre toda a equipe."

"Professor, está esquecendo que já é quarta-feira? Já são três da matina!"

"É verdade, garoto! Precisamos nos recolher para recuperar as energias. "

Mais tarde, já passava das 15 horas quando seu amigo se deu conta do tempo avançado e correu até o quarto do Piguirrita para acordá-lo. Tomam rápido banho e sem almoçar, optaram por vitamina de banana. Desta forma, conseguiram chegar no exato momento para o início do coletivo.

Com poucas palavras e uma expressão de poucos amigos, provavelmente influenciada pela ressaca, retirando do ombro as camisas a serem distribuídas aos jogadores em campo. Quando autoriza que o garoto Piguirrita fosse rápido em pegar no vestiário a chuteira a ser usada; que por sinal velha e apertada nos pés.

Cercado de expectativa, por diversos torcedores ansiosos para ver a agilidade e os dribles desconcertantes do baianinho, que, na verdade,  deixou a desejar com o "famoso" ponta- direita, que nem chegou a tocar na bola.

Envergonhado, ele decidiu se retirar do campo, por não ter atendido às expectativas e gerando uma frustração por não participar da tão esperada partida de futebol.  "Não, garoto! Apreciei sua movimentação em campo, jogando na linha. Você continuará treinando no ataque principal, enfrentando os titulares da defesa. " - E, assim, entregou a camisa número sete.

Agora é tudo ou nada; pensava em voz alta o Piguirrita, enquanto corria para o chuveiro, se encharcando com uniforme, chuteiras e tudo, na tentativa de aliviar o cansaço. Antes de se posicionar, dirigiu-se ao seu lateral  com um breve cochicho, pedindo passes rasteiros em sua direção.

E assim aconteceu; aproveitando a chance, quando a bola   quicava no chão e era tocada por baixo com o bico da chuteira, sendo impulsionada a encobrir o seu marcador, que ficou sentado à procura da bola, observava o chapéu ser finalizado. A pelota já estava na linha de fundo, sendo cruzada para dentro da área e arrematada em gol pelo atacante, Bocão. Foi o único gol do treino, devido à intensidade da disputa pelas respectivas posições. Os adeptos dessa arte de jogar futebol não falavam de outra coisa,  ansiosos para o domingo, quando assistiriam ao aguardado confronto entre ASA X CSA (Campeão Alagoano).

No treino programado para sexta-feira, Piguirrita foi poupado, visando a recuperação de uma inflamação com pus, provocada pela chuteira apertada  que foi utilizada no treino anterior.

Finalmente, chegou o dia do jogo. Pela manhã, o médico foi ao hotel para realizar a última avaliação. Ao remover o curativo, pressionou com força o dedo polegar e perguntou; "Isso dói?: O atleta respondeu: "Só um pouquinho, Doutor!"

Sempre atento, o treinador entrou na conversa sugerindo que se comprassem dois pares de chuteiras em numerações diferentes e que fossem reforçadas com gazes e algodão; assim, o problema estaria resolvido.

Os times entraram em campo sob os aplausos da torcida, que foram saudados pelos jogadores. De imediato formaram um círculo para aquecimento, com o goleiro (que era mudo) no centro, rolando a bola para praticar chutes e defesas. Até chegado o momento  que a pelota foi direcionada para o garoto promissor, que desejava impressionar os torcedores como forma de retribuir as ovações do seu nome: "Baianinho, baianinho!" Ele bate  a bola de três dedos, na tentativa de por efeito e dificultar a defesa do arqueiro.

Ouve-se um grito: "AI!" Seguido de um silêncio absoluto, enquanto ele, sentado, tentava tirar o curativo  do ferimento. Ao ver a mancha de sangue, foi socorrido pelo treinador e seu assistente, sendo retirado para fora do campo sob vaias e gritos de protestos dos torcedores que antes o exaltavam.

Agora, eram insultos e palavras ofensivas! Em vez de fogos de artifício; uma   enxurrada de cascas de bananas e laranjas eram lançadas com a intenção de atingi-lo.

Assim, aquele jovem talentoso experimenta  uma drástica mudança em um curto espaço de tempo, transitando entre a glória e a humilhação, marcando sua vida para sempre diante daquela torcida. 


Djalma Dilton é escritor, poeta, compositor e cantor. Membro da Academia Brasileira de Artes Integradas. Ex-jogador do Bahia de Feira nos anos 1960 a 1962.

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

A espetacular turma do Rádio!

Coluna Zadir Marques Porto

O comentarista esportivo ocupa uma importante função em uma equipe especializada, no papel de analista, em especial nas transmissões radiofônicas que, diferentemente das televisivas, não oferecem ao torcedor a oportunidade de acompanhar visualmente a movimentação dos jogadores em campo. Evidente que o narrador retrata o que está acontecendo, mas pela velocidade do jogo a intervenção do comentarista, com o necessário apoio do repórter de campo (ou repórteres) possibilita ao ouvinte uma ideia mais apurada do que fazem as duas equipes.

Há comentaristas e comentaristas, assim como narradores e repórteres, de diferentes estilos e linguagens, mas todos com o mesmo objetivo já dito. Mas nem sempre foi assim. Só no final da década 1920 as emissoras brasileiras passaram a dedicar maior atenção ao futebol. Em 1931 no campo do São Paulo, local conhecido como Floresta, a extinta Rádio Educadora Paulista transmitiu o jogo Seleção Paulista 6 x 2 Seleção Paranaense. O pioneiro foi Nicolau Tuma batizado de ‘Speaker metralhadora’. É que ele só, sem repórter nem comentarista, tinha que preencher todo o tempo de rádio durante o jogo falando ininterruptamente.

E um detalhe importante é que como as camisas não tinham numeração os atletas eram apresentados ao narrador, antes do jogo começar, para que o speaker os memorizasse! No jogo Brasil 3 x 2 Peru, em dezembro de 1936, pelo Campeonato Sul-Americano de futebol, em Buenos Aires, surgiu o comentarista esportivo: o gaúcho Ary Land, que ocupou o intervalo comentando pela Rádio Cruzeiro do Sul, de São Paulo. Até então os intervalos de primeiro para o segundo tempo eram preenchidos com música diretamente do estúdio! Portanto, Ary Land, natural do Rio Grande do Sul, foi o primeiro comentarista esportivo do Brasil! 

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Definida programação das finais do Campeonato Baiano sub-15 e sub-17

Por Alê Alves

Foi divulgada nesta segunda-feira (14) a programação para as finais do Campeonato Baiano para as categorias Sub-15 e Sub-17. A Federação Bahiana de Futebol (FBF) detalhou datas, locais e horários das rodadas das duas decisões.

Pelo Sub-15, teremos o grande clássico: Bahia e Vitória iniciam a disputa pelo título no próximo sábado (19). O Ba-Vi do jogo de ida, com mando de campo do Leão, será jogado no Estádio de Pituaçu às 9h. Já o duelo de volta, este já com mando de campo do Tricolor (que tem a melhor campanha geral) acontecerá no dia 25 de outubro, uma sexta-feira, também em Pituaçu, às 16h15.

Partindo para o Sub-17, o surpreendente Estrela de Março encara o Bahia na grande final. A partida de ida ocorre no sábado (19), às 10h30, em Pituaçu, com mando do Estrela. Já o duelo de volta, com mando de campo do Esquadrão (novamente por ter a melhor campanha geral), será no mesmo local, novamente na sexta-feira (24), 13h30.


Alê Alves, 25 anos, baiano da roça e estudante de jornalismo, repórter de campo da  Rádio Sociedade News FM, reforçando a equipe "Os Diplomatas do Rádio". Redator do site Diplomatas News, apresentador do programa de pré-jogo aos domingos "Esperando a Bola na Rede". Estudioso da bola, aficionado por futebol americano, Fórmula 1, basquete e outros mais. Amante do futebol alternativo,  e de rock, cinema e música pré anos 90.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

No futebol brasileiro, sempre houve treinador para todos os gostos do torcedor

Coluna Djalma Dilton

HISTÓRIAS E ESTÓRIAS DE PIGUIRRITA!

SÉRIE: TODO TÉCNICO É VILÃO! (III)

Nascido em Corumbá, Mato Grosso,  em 28 de setembro de 1917, descendente de alemães. Antes de se dedicar ao futebol, iniciou a vida esportiva no boxe por um curto período; e, aos 18 anos, ingressou no Flamengo do Rio de Janeiro como goleiro.

Durante a década de quarenta, além do Flamengo atuou no Vasco da Gama, América e Andarahy, todos esses clubes daquele Estado.

Grandalhão, com sua altura de 1,85m, truculento e brigalhão, ganhou fama como um treinador "durão", rigoroso, que não tolerava atrasos nos treinos, não aceitava barbas criadas e nem cabelos compridos; sempre exibindo valentia.

Contraditório em suas decisões disciplinares, há relatos de que durante  um treino no Cruzeiro de Minas Gerais, quando era treinador, ordenou que todos os atletas tomassem uma dose de conhaque para aquecer. Palhinha, que não era apreciador de bebidas  alcoólicas, sentiu-se mal.

No mesmo clube, no mesmo período, evitava a utilização de Brito (o defensor  Campeão Mundial em 1970) sob a alegação de que ele fumava; decisão que gerava descontentamentos entre os companheiros de equipe.

Embora seu anseio obsessivo de treinar a Seleção Canarinho, houve apenas uma chance, quando o Atlético Mineiro representou a Seleção Brasileira num amistoso contra a Seleção da Iugoslávia.

Quando o nosso representante perdia por 2x0 com apenas dez minutos de jogo, desenhando uma provável goleada, conseguiu uma virada espetacular, vencendo pelo placar de 3x2 - graças aos gritos ameaçadores do "homão".

Fernando "Macaco", um meio-campo feirense, nosso contemporâneo, contava sempre, quando foi treinado pelo "homão", não me recordo se foi pelo Democrata, América ou o Siderúrgico; numa partida de certa importância, terminando o primeiro tempo em desvantagem no marcador; durante a preleção do intervalo, os jogadores foram coagidos de maneira incomum, se não ganhassem aquela partida, não voltariam pelo transporte oficial do clube; todos teriam que voltar a pé ou cada um deveria providenciar seus próprios meios de transporte. E assim aconteceu.

Dorival (nada haver com o Dorival Jr.), é o Dorival Knipel, que ganhou fama ao herdar o nome de  Yustrich, por causa da semelhança com um goleiro argentino.

Há muitas histórias bizarras sobre este bem-sucedido treinador, que conquistou não só no Brasil, mas também em Portugal. No entanto, nunca conquistou o carinho dos clubes pelos quais passou, devido a conflitos, desentendimentos com jogadores, dirigentes e a imprensa, apesar de ser evidente que por trás daquele brutamonte agressivo havia um grande coração amoroso, além do seu carisma.

Até que foi vencido pelo câncer, falecendo em 15 de fevereiro de 1990.


Djalma Dilton é escritor, poeta, compositor e cantor. Membro da Academia Brasileira de Artes Integradas. Ex-jogador do Bahia de Feira nos anos 1960 a 1962.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Boa parte da beleza do futebol desapareceu!

Coluna Zadir Marques Porto

Que o futebol mudou bastante, não resta a menor dúvida, aliás, como tudo tem mudado. Os antigos estádios, com aparência de verdadeiros monumentos, agora são chamados de ‘arena’. A bola ficou menor, mais leve, sem costuras e impermeável, as chuteiras parecem sapatos de boneca (brinquedo de criança de tão leves e macias), o uniforme (camisa, calção, meias) de material leve e fino. A arbitragem é feita por uma equipe dentro e fora do gramado, o VAR, que tira toda a autonomia do juiz central, para corrigir possíveis erros do mesmo, só que, em alguns casos, que não são raros, o VAR, em vez de corrigir, acrescenta mais erros aos já ocorridos.

Mas tudo isso é consequência de mutações consideradas essenciais para modernizar o mais popular esporte do planeta. E aqui não vamos falar em salários e outras coisas que estão no patamar do absurdo e sim, lamentar o desaparecimento dos bons cobradores de falta do passado e dos “monstros” ou “cavalos” como eram chamados alguns jogadores, pela potência do chute. Vale lembrar o gaúcho Éder, o sergipano Lima, o mineiro Nelinho, o paulista Pepe, e o feirense Gílson Porto, capazes de vazar o gol adversário à longa distância com potência e precisão.

Hoje, vez por outra, acontece um gol de fora da área, mas nada igual ao feirense Gílson Porto que na inauguração do estádio Beira Rio, em Porto Alegre, no jogo Internacional com o Benfica de Portugal, arrombou a rede nova que mal havia acabado de ser colocada com uma “bomba” do meio da rua. E para não ir longe, aqui mesmo em Feira de Santana: Nena, Coruja, Tanguinho, Almeida, Gilberto, Mona e outros assombravam com a potência dos seus chutes, principalmente os canhotos, coisa que a ciência ainda não esclareceu.

Talvez o treinamento moderno em ‘campo reduzido’ e toquinhos ou a tal base, tida como essencial para a formação do jogador, tenha a ver, talvez também não tenha. Fato é que os “emissores de bombas” com os pés, principalmente os canhotos (esses eram demais) desapareceram, e com isso uma boa parte da beleza do futebol.

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

"Bota ponta, Telê"

Coluna Djalma Dilton

Da série - HISTÓRIAS E ESTÓRIAS DE PIGUIRRITA-

"BOTA PONTA, TELÊ!" (II)

Quem não se lembra do humorista Jô Soares, com o seu criado personagem, o Gordo; com palito preso no canto da boca, num telefone público, clamando ao técnico Telê, que na oportunidade comandava a Seleção Canarinho, (como era carinhosamente chamada) considerada e aclamada por todos no universo, como a seleção padrão.

Inclusive ser copiada no seu estilo de jogo com toque refinado de tic tac, por um técnico iniciante, que se tornou conhecido internacionalmente, até ora presente como o melhor e maior vencedor, o Guardiola.

Para ser melhor entendido, o fato acontecido na Copa do Mundo de 1982, tendo a Espanha como palco.

E, mesmo encantando  o planeta, com o maravilhoso futebol apresentado, não se sagrou campeão mundial, perdendo  o título para uma desacreditada Seleção Italiana. Mais uma grande frustração no futebol brasileiro!

Por ironia do destino, será que o motivo do fracasso da Seleção Brasileira, foi o de não querer interferência no seu trabalho? E, por teimosia, mais uma copa perdida nos detalhes, ao desobedecer aos clamores, do Gordo: "BOTA PONTA, TELÊ!"


Djalma Dilton é escritor, poeta, compositor e cantor. Membro da Academia Brasileira de Artes Integradas. Ex-jogador do Bahia de Feira nos anos 1960 a 1962.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Com novo projeto, Bahia busca captar quase R$ 5 milhões para desenvolver divisões de base

Por Alê Alves

Nesta quarta-feira (2) o Bahia obteve autorização para conseguir captar através da Lei de Incentivo ao Esporte, junto ao Governo Federal, uma verba no valor de R$ 4.998.397,00 para o “Bahia do Futuro”, projeto de iniciativas de desenvolvimento de base do Tricolor.

O clube pretende melhorar a capacidade física dos jogadores de base, aumentar a resistência cardiovascular, força, a agilidade e a velocidade com treinamentos adequados para a faixa etária de cada categoria. Deve ser realizada uma preparação, de forma multidisciplinar aos jovens das divisões de base do Esquadrão, a partir do sub-8.

O valor que o Bahia vai receber não virá diretamente do Governo Federal, e sim de empresas particulares que participem do projeto de desenvolvimento das divisões de base.

A decisão foi divulgada pelo Ministério do Esporte no Diário Oficial da União no dia 12 de setembro. No anexo 1, que diz em seu artigo 2º “Autorizar a captação de recursos, nos termos e prazos expressos, mediante doações ou patrocínios, para o projeto desportivo relacionado no anexo I”. 

A deliberação entrou em vigor no dia 12 de setembro e será válida até 9 de setembro de 2026. Portanto, o Bahia tem até esse período para captar o valor liberado ao clube.


Alê Alves, 25 anos, baiano da roça e estudante de jornalismo, repórter de campo da  Rádio Sociedade News FM, reforçando a equipe "Os Diplomatas do Rádio". Redator do site Diplomatas News, apresentador do programa de pré-jogo aos domingos "Esperando a Bola na Rede". Estudioso da bola, aficionado por futebol americano, Fórmula 1, basquete e outros mais. Amante do futebol alternativo,  e de rock, cinema e música pré anos 90.

Editorial: A torcida brasileira exige ser respeitada, senhor presidente Ednaldo Rodrigues!

Na condição de torcedor da Seleção Brasileira, sinto-me, infelizmente, em extrema tristeza. O vexame é estridente. Este é o momento. Com a a...