segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Bola de Bexiga!

Coluna Djalma Dilton

A inventividade humana é uma evidência inegável de sua inteligência, concedida por Deus. O ser humano, por meio de suas adaptações, atende aos seus desejos conforme as situações e suas próprias exigências; sejam quais forem, variando-as de acordo com o ambiente em que reside, a condição  econômica e outras circunstâncias.

No futebol,  não é diferente; de acordo com estudos, antes da popular bola de couro, os nativos já praticavam esse esporte utilizando crânios de animais vertebrados, além de laranjas, cocos ou qualquer objeto que apresentasse uma forma esférica!

A bola de meia, confeccionada a partir de meias de calçados velhas e inutilizadas, se destaca pela simplicidade de sua confecção, sendo preenchida com papel de jornal e pedaços de tecidos antigos, até se transformar em uma pequena esfera, leve e prática, ela se torna ideal para ser utilizada nos  breves intervalos das aulas.

Responsável por possibilitar a habilidade de um melhor domínio nas competições de  "embaixadinhas!" - Seria  necessário, portanto, um tipo de bola para praticar o futebol em campos com as  medidas oficiais; uma bola que se assemelhasse e fosse adequada a uma pelota de couro!

E, foi em Bonfim de Feira, onde passei minha infância, que conheci e tive a chance de observar o processo de confecção da tal "bola de bexiga!" - Com a qual dei meus primeiros chutes.

Era fundamental manter um bom relacionamento com eles e solicitar antecipadamente como encomenda, devido à intensa concorrência na busca.

Os pedidos eram frequentes: "Seu Genário, a bexiga é minha!" - "Seu Inácio, não jogue a bexiga fora!" - "Seu Joaquim, guarde a bexiga para mim!" Os apelos eram sufocados pela garotada. "Mas, para que "diacho" servem essas bexigas? Oh! Meninos, procurem algo para fazer!" Essas eram algumas das reações ao se sentirem incomodados pelos meninos travessos.

O passo inicial consistia em levantar-se às duas ou três horas da madrugada para conseguir a principal matéria-prima, em meio à disputa que ocorria no Matadouro  Municipal de Bovinos, para obter a bexiga do boi, ou melhor, o reservatório de urina  após o abate do animal; que, naturalmente, era oferecido aos cães pelos magarefes.

Para ser honesto, não recordo quem foi o criador dessa engenhosa bola. Lembro-me bem dos especialistas na arte de fabricá-la: Epifânio de Dona Benzinha e Val de Ioiô.

Com o auxílio de canudos naturais do mamoeiro, enchiam-nas com sopro de ar até atingirem um diâmetro satisfatório, que ainda contava com suas folhas verdes, revestidas com  barbantes, de modo a ficarem bem alinhadas e protegidas, garantindo durabilidade no uso.

Após todo o processo,   ao ser arremessada no solo, produzia um som metálico! Pronto, estava perfeita.

Na verdade,  exigia-se técnica nesta confecção, para que os barbantes entrelaçados, não ficassem folgados e desfigurassem, como se fossem cabelos assanhados na esfera.

O sacrifício era gratificante,  devido o custo benefício da fabricação e do material utilizado ser gratuito. A bexiga era fornecida pelos abatedores, os canudos de sopro e as folhas verdes do mamoeiro eram naturais.

O rolo de barbante era o único item a ser adquirido por compra nos respectivos comércios do sr. Francisco Rodrigues ou sr. Ananias Lobo.

Para as devidas aquisições de compras, fazia-se necessário criar uma "vaquinha" -e,  de centavos em centavos, conseguir-se o objetivo. Agrupados, aguardávamos o término da artesanal "bola de bexiga;" para felicidade de todos.

Djalma Dilton é escritor, poeta, compositor e cantor. Membro da Academia Brasileira de Artes Integradas. Ex-jogador do Bahia de Feira nos anos 1960 a 1962.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Jornalista Adilson Simas recebe homenagem póstuma

Coluna Zadir Marques Porto

Com a rara capacidade de fazer amigos e preservá-los, o que talvez seja mais difícil nos concorridos e tumultuados dias atuais, o jornalista Adilson  Simas  escreveu sua história de vida nos meios de comunicação da Cidade Princesa, onde  atuou por um longo período através de diversos organismos, a partir do jornal  local Situação, primeiro passo para chegar à Sucursal do Diário de Noticias, na década  de 1970, à convite do jornalista Antônio José Larangeira.

Depois esteve em outros importantes veículos de comunicação como a Folha do Norte, Tribuna da Bahia, Feira Hoje, Tribuna Feirense e Folha do Estado, dedicando-se também à Politica na assessoria de comunicação do saudoso prefeito Colbert Martins  da Silva e da Câmara Municipal. Todavia, talvez o capítulo mais marcante da sua brilhante carreira, pontilhada de respeito e seriedade no ato de informar, tenha sido o dedicado ao Futebol.

Torcedor declarado do Fluminense, em 1971 ele lançou o livro A História do Fluminense de Feira Futebol Clube, com um apurado trabalho histórico contendo  todos os passos dados pelo clube  no profissionalismo, entre 1954 até 1969, o que inclui os dois Títulos Estaduais conquistados pelo  Touro em 1963 e 1969.

Todos os jogos oficiais e amistosos, as excursões, as campanhas de cada certame, escalações, os nomes dos atletas, diretorias, problemas vivenciados e, naturalmente, as alegrias das duas notáveis conquistas obtidas na década de 1960, até então absolutamente dominada pelos grandes clubes da capital. O livro fez grande sucesso entre os torcedores do tricolor e desportistas interessados na história do Futebol Baiano, tanto que em 2014 foi lançada a segunda edição.  

Adilson  Simas nasceu em 24 de agosto de 1947 em Itaberaba e  veio com a família para a Cidade Princesa ainda garoto, aqui radicando-se e vivendo como um feirense nato. Estava afastado das lides do jornalismo há algum tempo, até mesmo por questões de saúde, mas mantinha uma coluna informativa semanal em jornal local e o blogue PorSimas. Casado com a senhora Anita Simas e pai de Ana Paula, Andressa e Alexandre, Adilson faleceu aos 78 anos de idade, de insuficiência respiratória, dia 12 deste mês, no Hospital Mater Dei Emec, sendo sepultado no dia seguinte, nesta cidade.

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Acordo com o Capeta!

Coluna Ronaldo Gomlevsky

Existem três majoritárias vias para a avaliação do "entendimento" que o Estado de Israel, democrático, moral, ético e responsável, consagrou com o Hamas, grupo islâmico sunita, terrorista, despido de qualquer sintoma de moralidade, de ética, absolutamente regido pelo o amor à morte, tanto dos seus quanto daqueles a quem faz de inimigos, contando com duas circunstâncias: -somos muitos milhões e temos todo o tempo do mundo.

A primeira linha de raciocínio é: Todo o esforço é pouco para termos nossos reféns de volta!( essa é a postura de um Estado cujo governo tem compromisso com a cidadania, ainda que tenha se esquecido desse compromisso quando permitiu a invasão de milhares de terroristas em 7 de outubro cujas ações criminosas tiraram a vida de 1200 israelenses com 230 sequestrados, todos os mortos, os sequestrados e a mulheres estupradas, vítimas de uma violência que nem o mais raivoso e enlouquecido dos piores animais, saberia repetir.

A segunda vertentes de raciocínio, passa pela idéia de que o acordo é horroroso e derrota Israel mas, existe a expectativa de que há um acordo escondido com Trump que vai permitir a Israel acabar com a ditadura dos aiatolás no Irã e com o projeto atômico que estão construindo. Será...?

A terceira linha de pensamento é muito clara: este acordo é uma merda e jamais deveria ter sido realizado. O exército deveria ter continuado a  guerra até a rendição total do Hamas.

Estas são as três hipóteses.

Qual você escolhe? Escreva para mim.

Eu, infelizmente para os reféns, inclusive se fosse pai, filho, avô ou marido de algum deles, seria a última.

Com o capeta, não quero negócio!

Ronaldo Gomlevsky é jornalista, advogado e empresário.


quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Cessar - Fogo : Perguntado sobre a paz, respondeu: não há paz com os infiéis!

Coluna Ronaldo Gomlevsky

Hudna! Você sabe o que significa?

Quando qualquer indivíduo, grupo social, nação ou país, em litígio contra muçulmanos xiitas ou sunitas radicais e em especial, terroristas sejam do Hamas ou do Hezbollah, não devem se esquecer do que significa HUDNA!

No tempo de Maomé, houve uma guerra do exército criado por ele, contra a tribo dos Coaraixitas. Em dado momento, uma proposta de pacificação. Maomé aceitou.

Tempos depois, fortalecido, com mais homens e mais armas, voltou e dizimou os coaraixitas.

Perguntado sobre a paz, respondeu: não há paz com os infiéis (cristãos, budistas, bahais, judeus ou quaisquer membros de outras religiões que não o Islã).

-O máximo que fazemos é uma parada para respirar, tomar fôlego, rearmar e voltar à guerra.

É assim que Israel e os "gênios" do mundo ocidental precisam encarar os muçulmanos radicais e muito mais ainda, os terroristas muçulmanos.

Eles não admitem a convivência e o respeito com outras religiões.

Partindo deste princípio, quem está em vantagem numa guerra com eles, deve continuar e finalizar o serviço.

Israel precisará soltar 1650 terroristas para receber trinta ou mais, menos de 90 reféns vivos ou mortos.

Esse acordo não é um acordo digno se não houver algo que não sabemos, por trás dos panos. Embaixo do tapete. 

Só vale lembrar que o líder da invasão de 7 de outubro de 2023 pelo Hamas ao território israelense era o já eliminado Yahya Sinwar, preso com prisão pérpetua sentenciada que foi há 10 anos, trocado pelo soldado Gilad Shalit, sequestrado na tríplice fronteira, com o Egito e Gaza, pelo Hamas. Naquele então, 1027 terroristas foram devolvidos em troca desse soldado.

Isso significa que Israel pode se preparar para ser em breve, novamente atacado.

Declaro: SE MEU NOME FOSSE BENJAMIN NETANYAHU, NÃO FARIA ACORDO. AO CONTRÁRIO, DESPEJARIA BOMBAS NO IRÃ. QUIÇÁ, UMA ATÔMICA!

É o que penso.

Ronaldo Gomlevsky é jornalista, advogado e empresário.


segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Irena Sendler

A editoria deste Blog Prosa Sobre Esporte recebeu a mensagem que segue. Caso queira, compartilhe-a. Há possibilidade de enviar este texto por e-mail diretamente daqui do blog. Muito obrigado!


Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações. Mas os seus planos iam mais além... Sendo alemã sabia dos planos nazis relativamente aos judeus. 

Irena trazia crianças escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira na parte de trás da sua caminhonete (para crianças de maior tamanho).

Também levava na parte de trás da camioneta um cão, a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto. Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.

Enquanto pôde manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.

Por fim os nazis apanharam-na. Souberam dessas atividades e em 20 de Outubro de 1943 Irena Sendler foi presa pela gestapo e levada para a infame prisão  de Pawiak, onde foi brutalmente torturada. 

Num colchão de palha, encontrou uma pequena estampa de Jesus com a inscrição: “Jesus, em Vós confio”, e conservou-a consigo até 1979, quando a ofereceu ao Papa João Paulo II.

Ela, a única que sabia os nomes e moradas das famílias que albergavam crianças judias, suportou a tortura e negou trair seus colaboradores ou as crianças ocultas. Quebraram-lhe os ossos dos pés e das pernas, mas não conseguiram quebrar a sua determinação. Já recuperada foi, no entanto, condenada à morte.

Enquanto esperava pela execução, um soldado alemão levou-a para um "interrogatório adicional". Ao sair, ele gritou-lhe em polaco: "Corra!".

Esperando ser baleada pelas costas, Irena, contudo, correu por uma porta lateral e fugiu, escondendo-se nos becos cobertos de neve até ter certeza de que não fora seguida. No dia seguinte, já abrigada entre amigos, Irena encontrou o seu nome na lista de polacos executados que os alemães publicavam nos jornais.

Os membros da organização Żegota ("Resgate") tinham conseguido deter a execução de Irena, subornando os alemães e Irena continuou a trabalhar com uma identidade falsa.

Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, guardadas num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.

Depois de terminada a guerra, tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais, ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.

Em 2006 foi proposta para receber o Prêmio Nobel da Paz... mas não foi selecionada. Quem o recebeu foi Al Gore por sua campanha sobre o Aquecimento Global.

Estou transportando como meu grão de areia, reenviando esta mensagem.

Passaram já 80 anos, desde que terminou a 2ª Guerra Mundial na Europa. 

Este e-mail será reenviado como uma cadeia comemorativa, em memória dos 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos (inclusive 1.900 sacerdotes católicos ), 500 mil ciganos, centenas de milhares de deficientes físicos e mentais  assassinados, massacrados, violados, mortos à fome e humilhados, com os povos do  mundo muitas vezes olhando para o outro lado...

Agora, mais do que nunca, com o recrudescimento do racismo, é imperativo assegurar que o Mundo nunca esqueça gente como Irena Sendler. 

A intenção deste e-mail é chegar a 40 milhões de pessoas em todo o mundo. 

Seja mais um elo desta cadeia comemorativa e ajude a distribuí-la por todo o mundo... Por favor, envie este e-mail às pessoas que conhece e peça que não interrompam esta cadeia. 

"A razão pela qual resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância.

Fui educada na crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem importar a sua religião ou nacionalidade."

Irena Sendler


Por favor, não apague simplesmente. 

Não  levará um minuto para reenviá-lo. 

Obrigado.

Você, com certeza, não vai ganhar nada com isso, mas estará lembrando uma ação de humanidade feita por esta mulher e com isso, mostrando ao mundo que ainda existe tempo de mudanças...

Compartilhem! Não deixem essa história linda ficar no esquecimento!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Foi o mote para ele pensar em parar

Coluna Zadir Marques Porto

Em 1945 o Vasco da Gama ‘o Expresso da Vitória’ foi Campeão Carioca invícto com 13 vitórias e cinco empates em 18 jogos realizados, 58 gols  marcados e 13 sofridos. O pernambucano Ademir Menezes o ‘Queixada’ participou de todos os jogos e marcou 12 gols, um a menos que Lelé, o artilheiro com 13 gols. Detalhe interessante é que o Vasco tinha um ataque considerado poderoso com Djalma, Lelé, Isaías, Jair e Chico. Ademir entrou em todos os 18 jogos ocupando o lugar de cada um dos titulares de acordo com a estratégia do técnico Ondino. Mas Fluminense queria o título de 1946 e o técnico do tricolor Gentil Cardoso profetizou “tirem Ademir do Vasco e o Fluminense será Campeão” e assim aconteceu. O time das Laranjeiras foi o Campeão de 1946 com Ademir marcando 1 x 0 no jogo final. Em 1947 Ademir voltou para o Vasco que foi Campeão invícto mais uma vez. O pernambucano era um atacante veloz que corria sempre em direção ao gol com a bola dominada e chutava  forte com ambos os pés sem dificuldade. Um talento até hoje difícil de ser igualado. Ademir parou em 1955 já sem a velocidade que era sua marca. O jogo era com o Flamengo e Ademir chegou numa bola depois do zagueiro rubro-negro Pavão, considerado apenas “batedor”.  Foi o mote para ele pensar em parar.

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

domingo, 5 de janeiro de 2025

Vai começar o Baianão!

Coluna Alê Alves

O Campeonato Baiano de 2025 será disputado de 11 de janeiro a 26 de março. Serão dez participantes: Atlético de Alagoinhas, Bahia, Barcelona de Ilhéus, Colo-Colo, Jacobina, Jacuipense, Jequié, Juazeirense, Porto e Vitória.

A primeira fase contará com nove rodadas, todos contra todos em turno único, e dez equipes disputam as quatro primeiras posições para chegar às semifinais. Já as duas últimas colocadas serão rebaixadas para a segunda divisão. As semifinais e as finais acontecem em dois confrontos, com ida e volta para cada jogo.

A CBF antecipou em seu calendário o início dos Estaduais em 2025 para 12 de janeiro, para conseguir começar antes a Série A do Brasileiro, que vai ter que parar entre junho e julho, por quatro semanas, por causa do Super Mundial de Clubes. O torneio da Fifa terá quatro times do Brasil: Botafogo, Palmeiras, Flamengo e Fluminense. Sendo assim, os times já estão preparados.

O Bahia vai disputar o certame com seu time sub-20, uma vez que a equipe principal faz sua pré-temporada na Espanha, visando a Copa do Nordeste e, principalmente, Libertadores. Já o Vitória deve utilizar sua força máxima, mas também aproveitar forças da base. 


Veja a tabela do Campeonato Baiano:


1ª rodada (11 e 12/1)



Atlético de Alagoinhas x Colo-Colo

Porto x Jacobina

Jacuipense x Bahia

Jequié x Juazeirense

Vitória x Barcelona de Ilhéus


2ª rodada (14 e 15/1)


Colo-Colo x Porto

Barcelona de Ilhéus x Jequié

Bahia x Atlético de Alagoinhas

Juazeirense x Vitória

Jacobina x Jacuipense


3ª rodada (18 e 19/1)


Juazeirense x Barcelona de Ilhéus

Jacobina x Bahia

Porto x Atlético de Alagoinhas

Jequié x Colo-Colo

Vitória x Jacuipense


4ª rodada


Atlético de Alagoinhas x Jequié

Colo-Colo x Vitória

Barcelona de Ilhéus x Jacobina

Bahia x Porto

Jacuipense x Juazeirense


5ª rodada


Barcelona de Ilhéus x Atlético de Alagoinhas

Juazeirense x Porto

Jacuipense x Colo-Colo

Jequié x Bahia

Vitória x Jacobina


6ª rodada


Atlético de Alagoinhas x Jacuipense

Colo-Colo x Barcelona de Ilhéus

Bahia x Vitória

Jacobina x Juazeirense

Porto x Jequié


7ª rodada


Barcelona de Ilhéus x Jacuipense

Bahia x Colo-Colo

Juazeirense x Atlético de Alagoinhas

Jequié x Jacobina

Vitória x Porto


8ª rodada


Barcelona de Ilhéus x Bahia

Juazeirense x Colo-Colo

Jacobina x Atlético de Alagoinhas

Jacuipense x Porto

Vitória x Jequié


9ª rodada


Atlético de Alagoinhas x Vitória

Colo-Colo x Jacobina

Bahia x Juazeirense

Porto x Barcelona de Ilhéus

Jequié x Jacuipense


Alê Alves, 25 anos, baiano da roça e estudante de jornalismo, repórter de campo da  Rádio Sociedade News FM, reforçando a equipe "Os Diplomatas do Rádio". Redator do site Diplomatas News, apresentador do programa de pré-jogo aos domingos "Esperando a Bola na Rede". Estudioso da bola, aficionado por futebol americano, Fórmula 1, basquete e outros mais. Amante do futebol alternativo,  e de rock, cinema e música pré anos 90.

sábado, 4 de janeiro de 2025

Agnes Keleti

Coluna Ronaldo Gomlevsky

O Mundo tornou-se caótico entre os anos de 1933 e 1945.

Adolfo Hitler foi eleito deputado na Alemanha. 

Em seguida, devido ao crescimento eleitoral do partido Nacional Socialista germânico e ao pânico com que as violentas práticas nazistas cercavam os alemães de todas as camadas sociais, inclusive, envolvendo a classe política que se acovardou, Hitler foi convidado a assumir o comando da chancelaria do país.

O prédio do Reichtag (Congresso Nacional), logo em seguida, foi incendiado, propositadamente, pelos nazistas que, através de uma falsa narrativa, colocaram a responsabilidade nas costas dos inimigos do regime que já dava início a escalada de terror que tomou conta do Velho Continente. Culparam os judeus e os comunistas.

Sob a alegação de proteger a pátria contra os ditos "inimigos" do povo, Hitler fechou o regime, eliminou as liberdades e começou a perseguir e assassinar os indesejáveis judeus, ciganos, comunistas e, apesar da homossexualidade corrente entre nazistas proeminentes, também os homossexuais começaram a ser perseguidos.

Dentre os 11 e meio milhões de judeus europeus, 6 milhões foram assassinados.

Muitos se salvaram. Dentre estes, Agnes Keleti.

Esta mulher posteriormente, disputou diversos Jogos Olímpicos, tendo obtido 1O medalhas na modalidade Ginástica Olímpica.

Imagine você, quantos grandiosos seres humanos, excepcionais em todas as atividades sociais poderiam ter contribuído para a Humanidade se não tivessem sido assassinados por um homem anormal, verdadeira besta desumana que arregimentou o que havia de pior na Europa, no item psicopatas bandidos para realizarem o imundo serviço porco de matar inocentes, homens, velhos, mulheres e crianças.

Enfim, fica aqui o alerta contra todos que em suposta homenagem à democracia, buscam tirar a liberdade de desafetos, privando as sociedades da criatividade que é o que move o homem adiante.

Este texto tem a pretensão de homenagear a nossa ginasta olímpica que escapou de Hitler para a glória do ouro olímpico e que acaba de falecer aos 103 anos em Budapeste, capital da Hungria, demonstrando que entre o diabo e DEUS, este sempre vencerá!

QUE O DEUS DE ISRAEL RECEBA AGNES KELETI NOS JARDINS DO PARAÍSO!

Ronaldo Gomlevsky é jornalista, advogado e empresário.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Rege o espetáculo dentro do gramado

Coluna Zadir Marques Porto

Em um campo de futebol são vários os personagens em ação para o transcurso de 90 minutos de jogo: atletas (titulares e reservas) técnicos, auxiliares, médicos, massagistas, gandulas, roupeiros, maqueiros, árbitros,  um verdadeiro “batalhão”. Esses são os que ficam dentro do campo, diretamente envolvidos no “espetáculo”. Não incluímos nesse rol os policiais, que são fundamentais para a segurança do evento, assim como porteiros, técnicos em eletricidade e vários outros trabalhadores que atuam em diferentes funções.  Do mesmo modo não falamos no torcedor, que é a razão do espetáculo e não fica dentro das quatro linhas, salvo quando, erradamente, invade o gramado.

Todavia o “personagem” mais importante dentro de campo, sem ganhar milhões, como muitos jogadores e técnicos, sem esnobar na tevê, com explicações às vezes inexplicáveis como a maioria  dos ‘professores’, sem fama e, de forma lamentável, levando chutões indesejáveis é a BOLA! E por isso mesmo  quem manda dentro de campo é ELA! 

Quando ELA quer vai docilmente para as redes, mas quando cisma, não há quem a faça entrar.   Quantas e quantas vezes a bola bate no travessão ou nas barras verticais, bate na zaga, ou no jogador do mesmo time que chutou, muda de rota inesperadamente, sai  fraca e sem direção ou “voa” para fora do estádio? São situações indesejadas pelos atletas que se esmeram tanto nos treinamentos, mas na hora necessária,  não sai como planejado. Outras vezes, nas mãos do goleiro ela resolve escapar, ou na hora do chute ela não sai com a eficiência desejada pelo atacante.

Então quem rege o espetáculo dentro do gramado é a BOLA e não quem a conduz ou a chuta, nem quem marca o jogo e o tempo. Indiferente à paixão do torcedor, aos gritos do técnico, aos conselhos dos mais experientes, em determinado momento ela só faz o que quer. Então Viva A BOLA!!

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

 

Editorial: A torcida brasileira exige ser respeitada, senhor presidente Ednaldo Rodrigues!

Na condição de torcedor da Seleção Brasileira, sinto-me, infelizmente, em extrema tristeza. O vexame é estridente. Este é o momento. Com a a...