sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Continuo confiando no meu São Paulo Futebol Clube!


Por Marcelo Fonseca* 

É difícil, todavia, não impossível!

A situação atual do São Paulo Futebol Clube na Copa do Brasil pode, sim, ser revertida. Continuo acreditando.

Torcida, confie!

Que nosso SPFC lute, até o final, e consiga o Bicampeonato da Copa do Brasil.

Dá-lhe, São Paulo!

*Marcelo Fonseca é editor do Blog Prosa Sobre Esporte.

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Exclusivo: Um dos mais técnicos e valentes centroavantes do futebol brasileiro!

Coluna Zadir Marques Porto

Considerado um dos mais técnicos e valentes centroavantes do futebol brasileiro, o que lhe deu fama internacional, o mineiro Heleno de Freitas, o craque-galã, também foi rotulado durante muito tempo como brigão, irresponsável, namorador, beberão. Um péssimo exemplo de um verdadeiro craque que jogava com extrema dedicação e volúpia. Heleno de Freitas que jogou em Feira de Santana pelo Botafogo de Futebol e Regatas, ficou com essa fama negativa até o final da vida, aos 39 anos em 8 de novembro de 1959, mas poucos sabiam da sua verdadeira história. Ele teve a mente consumida pela sífilis que o deixou praticamente louco.

Aos oito anos de idade em São João Nepomuceno, Minas Gerais, Heleno começou a se destacar, jogando com garotos mais velhos. Era meio-campista que atuava com velocidade e estava sempre chegando ao ataque. Com a morte do pai Oscar Freitas, que era comerciante de café e a ida de sua mãe dona Maria Rita, com os filhos para o Rio de Janeiro, o garoto valente, bom de bola e torcedor do Botafogo iniciou sua trajetória no futebol.

O Fluminense foi o primeiro time de Heleno de Freitas em 1938, com o técnico uruguaio Carlomagno, que decidiu tirá-lo do meio de campo e lançá-lo como center-forward (centroavante) a posição que iria consagrá-lo. Em 1945 pela primeira vez vestiu a camisa da Seleção Brasileira em Santiago, Chile, pelo Sul-Americano na vitória sobre a Colômbia por 3 x 0. Era considerado ‘deus e o diabo’ ao mesmo tempo, pelo seu temperamento hipersensível, mas desconhecia-se a origem do comportamento cada vez mais instável.

Brigava com os colegas por uma bola mal passada, se indispunha com o treinador e dirigentes ganhando por isso o apelido de “Gilda”, uma mulher temperamental interpretada por Rita Hayworth no filme com o mesmo nome da personagem. Depois de oito anos no Botafogo, clube do seu coração e de muitas brigas, até mesmo com o presidente Carlito Rocha, Heleno foi vendido ao Boca Juniors da Argentina.

Casou-se com toda pompa com a noiva Hilma, mas seu casamento pouco durou, assim como sua ida para o Boca. Em 1948 estava de volta apesar do enorme prestígio em Buenos Aires. O problema da sífilis já era conhecido no ambiente do futebol e o Vasco abriu-lhe as portas, indo ele se deparar com o técnico Flavio Costa, com o qual já havia brigado. Promessa de paz e no cruzmaltino foi campeão carioca o que nunca conseguiu no Botafogo.

Nova briga com Flavio Costa, a terceira. Com proposta milionária foi para o Barranquilla, da Colômbia, atuando metade da temporada. O Santos foi seu penúltimo clube e o América carioca o ponto final. A sífilis cerebral ganhara a luta contra o jogador símbolo de elegância que se esquecia de ir aos treinos, devido à doença. Já não havia o que fazer e o América fez o  gastar muito. Após muita fama, luxo e dinheiro, Heleno teve que ser internado graças a amigos e irmãos. Voltou a Minas Gerais, onde ficou em tratamento na cidade de Barbacena  e ali faleceu. Foi sepultado na cidade de São João Nepomuceno, sua terra natal.

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

sábado, 24 de agosto de 2024

Editorial: Por uma arbitragem profissional no Brasil

Interessante e bem-vinda a ideia da CBF, sobre arbitragem, divulgada ontem. Aqui.

O futebol é a paixão do brasileiro. Que todos possam, diligentemente, buscar uma solução definitiva para o verdadeiro caos que se instalou.

Que tenhamos, o quanto antes, a profissionalização da arbitragem, aqui, no Brasil.

Com a palavra, a CBF.

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Exclusivo: "Folha seca"

Coluna Zadir Marques Porto

Com a perna direita um centímetro mais curta que a esquerda Didi (Valdir Pereira) carioca de Goitacazes, foi um dos mais completos jogadores do futebol brasileiros de todos os tempos. Seu chute de bola parada, a “folha seca”, tornou-se um símbolo da sua extraordinária técnica e jamais foi repetido por outro jogador aqui, ou em qualquer outro cenário mundial. Na “folha seca”, a bola seguia reta, pelo alto e já próximo à trave, sofria uma repentina mudança, como que caindo, sem gravidade (sem peso), deixando o goleiro perdido. Foram muitos os gols com a “folha seca” e incontáveis as trapalhadas em que se evolveram as “vitimas” os goleiros!

Nascido em 8 de outubro de 1929, em Campos do Goitacazes, começou a despertar atenção desde garoto nas peladas de São Cristóvão. O drible fácil e o chute “manhoso”, que enganava os goleiros, eram seus maiores predicados. Aos 14 anos, era o ídolo de torcedores do bairro, tanto que em uma pelada, um zagueiro maior e maldoso acertou o seu joelho direito. Com o joelho inchado, extremamente dolorido e com sinais de gangrena, um médico chegou a recomendar a amputação da perna.

Mas nesse caso que deu um drible inigualável foi dona Creusolina, avó de Didi que disse “deixe meu netinho comigo” e com rezas e uma pomada, por ela fabricada, colocou o guri em forma novamente. No início alguma dificuldade que foram desaparecendo com o tempo. Já adulto o que nunca mudou foi a numeração dos seus sapatos e chuteiras. Pé direito 41, pé esquerdo 40. Seria esse o segredo da inimitável “folha seca”?

Não se sabe. O que a historia do futebol registra é a técnica excepcional de Didi, que teve passagens marcantes pelo Madureira, Fluminense, Botafogo, Real Madrid, São Paulo e seleção brasileira, pela qual se sagrou Bicampeão mundial. Final da década de 1950, naturalmente do século passado, “tempo do onça”, dirão os jovens, com razão, o Botafogo pisou no Joia da Princesa - Estádio Almachio Alves Boaventura -, nome do prefeito da época, e enfrentou o Fluminense.

Não havia televisão, nem internet, o mundo não era globalizado e nem se falava nisso, os amistosos eram constantes e a única forma que o torcedor tinha de ver um clube de fora. Foi 1 x 0 para o Botafogo gol de Sandro Moreira, filho do técnico Zezé Moreira, cobrindo o goleiro Peri-Peri, mas a “folha seca” esteve voando no gramado em uma cobrança de falta e um escanteio. Sorte do goleiro Peri-Peri e do Fluminense já que a bola não entrou. Mas sorte da torcida, que pode ver de perto aquele craque com uma perna mais curta que a outra e um futebol mágico!

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Exclusivo: Poderia ter sido de 10!

Coluna Ronaldo Gomlevsky

Botafogo 4 X 1 Flamengo nos mostrou uma realidade que estava encoberta, aos olhos dos rubro-negros.

A preparação física do elenco do Flamengo está deixando a desejar. E, estamos só no meio da temporada.

Arrascaeta, GabiGol, Pedro e outros menos votados, com problemas musculares. Bruno Henrique, uma eternidade para se recuperar fisicamente, Cebolinha, tendão de Aquiles, seis meses sem bola, Luis Araújo e De La Cruz, fadiga muscular.

De machucado em machucado, o Flamengo vai se apequenando e deixando a ponta da tabela.

O Botafogo, ontem, deu um vareio no Flamengo, desde o início do jogo, quando aos dois minutos, já conseguira marcar primeiro.

O Flamengo resistiu um tempo mas sucumbiu ao melhor futebol do Botafogo que só não aplicou goleada histórica no clube da Gávea por ter perdido um gol atrás do outro e ainda por cima, batido de forma horrorosa um pênalti que o goleiro argentino Rossi defendeu. Aliás, o melhor do Flamengo foi o goleiro. Já no Borafogo, muitos jogaram muito bem, mas nenhum melhor do que o sapecamente driblador e excelente atacante, Luis Henrique.

No mais, parabéns ao Botafogo! E um aviso a todos nós rubronegros:

CUIDADO! A VACA PODE ESTAR INDO SE ATOLAR NO BREJO!

Ronaldo Gomlevsky é jornalista, advogado e empresário.

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Exclusivo: Gabigol, uma solução que virou problema!

Coluna Ronaldo Gomlevsky

Muito afago, poucas exigências e o príncipe se transformou num sapo.

A diferença é que sapos não sabem jogar bola e Gabigol sabe muito.

Com a cabeça no lugar, é imbatível. Nosso maior ídolo depois do Zico.

É preciso alguém mais rico do que ele, mais esperto do que ele e mais sábio para conversar muito com ele e colocá-lo de volta nos nossos corações, através dos gols que só GABIGOL sabe fazer!

Esperamos que ele mesmo deseje e tenha sensibilidade para tal!

o Flamengo, com a palavra!

Ronaldo Gomlevsky é jornalista, advogado e empresário.

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Exclusivo: No esporte desceu todos os degraus possíveis!

Coluna Zadir Marques Porto

Com cerca de 700 mil habitantes, ou até mais, embora pelo censo do IBGE esteja abaixo disso, estimados em torno de 650 mil, aspecto contestado com veemência por observadores locais, Feira de Santana vive um momento de indiscutível estagnação no campo esportivo e de forma ampla, ou mais especificamente, tanto no amadorismo como no profissionalismo.

Com o melhor estádio do interior do Estado e três equipes profissionais: Fluminense, Bahia de Feira e Feirense, responsáveis por três Títulos Estaduais (Flu1963/1969) Bahia (2011), a cidade vive um grande vazio, já que os seus representantes só terão alguma atividade, provavelmente, no segundo semestre de 2025 nas disputas da Segunda Divisão.

E há uma incógnita até o momento em relação ao Bahia de Feira, já que não está muita clara a posição da sua diretoria, havendo quem afirme que o clube se afastará das disputas. Deixamos evidente que não consultamos a direção do antigo ”bicho-papão do interior” e atual “tremendão”, baseando-nos em noticiários esportivos.

Mas não é só o futebol profissional que padece na “Cidade Princesa”, o amadorismo segue a mesma trilha. O tradicional Campeonato Local, promovido pela Liga Feirense de Futebol (LFD) com 12 fortes equipes, foi disputado pela última vez em 2019, ficando o São Paulo com o titulo. No Intermunicipal a participação da Seleção Feirense tem sido frustrante.

Esta situação faz lembrar áureos tempos em que Feira de Santana tinha potencial presença no futebol de salão (hoje futsal), basquetebol, voleibol, handebol, ciclismo, natação, judô, karatê, corrida de rua, halterofilismo, marcha atlética, luta livre, salto e outros esportes considerados menores. No futebol profissional os jogos do Fluminense e do Bahia de Feira levavam grandes plateias ao Joia da Princesa. Os Jogos Abertos do Interior aqui surgidos, tornaram-se um exemplo para o País. Mas a cidade cresceu, cresceu de forma excepcional, tornou-se METRÓPOLE de forma indiscutível, com letras maiúsculas. Crescimento na economia, graças ao grandioso comércio, seguido pelo fator industrial.

Logo, tornou-se pólo nas áreas da saúde e da educação, mas no esporte desceu todos os degraus possíveis! A desenfreada especulação imobiliária, ou para não ser tão rigoroso, o necessário crescimento urbano, decretou com um violento golpe a extinção de dezenas e dezenas de campos de futebol (de areia), que existiam na parte central da cidade e foi além atingindo bairros e até os distritos mais próximos.

Este talvez tenha sido o fator preponderante para o vazio que o esporte feirense sofreu, aliando-se a isso, as mudanças ocorridas na sociedade pós-globalizada, com internet, inteligência artificial, famosos da televisão, influenciadores digitais e tantos outros itens que fazem parecer extremamente distantes as três últimas décadas - não como apenas 30 anos -, mas como um longo período de mais de um século! Voltar no tempo, dizem que é possível e a ciência, ou pelos menos alguns dos integrantes deste seleto grupo admitem isso, mas a nossa realidade é esta: o esporte em Feira de Santana parece ter sido absorvido por um “buraco negro!”

EM TEMPO: A esperança da torcida feirense agora passa a se concentrar no FSA-FC, comandado pelos desportistas Jaderson e Jorge Wagner, este ex-jogador do São Paulo, Bahia e clubes do exterior. O novo tricolor,  já regularizado na FBF e CBF, disputa este ano as categorias sub-15 e sub-17, mas com planos de participar do Campeonato Baiano da Segunda Divisão de profissionais em 2025 e ascender à elite do estadual.

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

Com novo projeto, Bahia busca captar quase R$ 5 milhões para desenvolver divisões de base

Por Alê Alves Nesta quarta-feira (2) o Bahia obteve autorização para conseguir captar através da Lei de Incentivo ao Esporte, junto ao Gover...