terça-feira, 30 de abril de 2024

Luciana Zogaib, da Rádio Nacional, ganha prêmio em festival de cinema

Fonte: Agência Brasil


 

Fernando Frazão/Agência Brasil

Primeiro gol narrado por uma mulher na rádio vence quadro Redação AM


O primeiro gol narrado por uma mulher em uma transmissão esportiva da Rádio Nacional foi o vencedor do quadro Redação AM, do Cinefoot (festival de cinema de futebol do Brasil) realizado na noite do último domingo (28) na Estação Net Rio, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. A narração de Luciana Zogaib, integrante da equipe de Esportes da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), para o gol do meia uruguaio Nicolás de la Cruz, que abriu o placar da vitória do Flamengo sobre o Atlético-GO, por 2 a 1, no último dia 14 de abril, foi escolhida em meio a seis concorrentes, por meio de votação ao vivo envolvendo o público do evento.

A partida realizada no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela rodada inaugural do Campeonato Brasileiro, marcou também a estreia de Luciana na Rádio Nacional. Ela se tornou a primeira mulher a narrar um jogo de futebol pela emissora. Acostumada a pioneirismos, a locutora já havia sido a primeira narradora a transmitir uma final de Libertadores por uma rádio FM (Rádio Roquette-Pinto, do Rio de Janeiro).

“Só de estar ali entre os selecionados já estava bem legal, mas ser a primeira mulher a ganhar esse prêmio e ver a narração na tela do cinema foi muito bacana também. Isso abre caminho para outras mulheres. Esse gol tomar a repercussão que teve me dá certeza de que fiz a escolha certa para minha vida, mudando completamente de uma coisa que fiz por 24 anos e investindo tudo nisso [narração], para mim, é meio que uma resposta divina para seguir, ficar tranquila, pois vem muita coisa boa pela frente. É legal também porque a Rádio Nacional tem todo esse peso no futebol do Brasil, então botar a Rádio Nacional nesse cenário, ser responsável um pouco por isso, me dá satisfação e orgulho”, comemorou Luciana.

“É importante que a Rádio Nacional, que sempre foi exemplo e modelo, subiu esse degrau importante, com mulheres na narração depois de 90 anos de existência. Esse prêmio veio pela votação dos ouvintes, das pessoas que estavam no Cinefoot e que assistiram ao filme montado com os seis finalistas. Cinco eram homens. Só a Luciana era mulher. Estamos mostrando que o mercado precisa se abrir e que as mulheres têm espaço em qualquer área de atuação profissional. E com aprovação do ouvinte. Nosso trabalho está sendo reconhecido e aprovado”, declarou o gerente de Esportes da EBC, Paulo Garritano.

O jogo da estreia de Luciana e o gol premiado no Cinefoot também foi histórico por ser o primeiro da Rádio Nacional com uma equipe 100% feminina. Além da narradora, também participaram as comentaristas convidadas Rachel Motta e Brenda Balbi, com Verônica Dalcanal no plantão esportivo.

“Ter uma equipe só de mulheres no ar numa transmissão na Rádio Nacional foi um momento marcante não só para a emissora, mas para as trajetórias pessoais de todas nós. O prêmio do Cinefoot vem coroar, em primeiro lugar, o talento e o trabalho da narradora Luciana Zogaib, além de premiar essa iniciativa importantíssima da EBC de ampliar a participação feminina nas transmissões. Há anos a equipe de esporte busca essa maior presença de mulheres na equipe, o que finalmente se tornou possível”, disse Verônica.

“Para a Rádio Nacional, é muito importante esse reconhecimento, porque tínhamos esse compromisso de ter a locução feminina na jornada esportiva, algo que a Nacional poderia ter feito há mais tempo, mas acho que, para a grande estreia, era preciso chegar com o time todo [feminino] e mostrar que futebol é lugar de mulher sim, e que elas podem estar em qualquer posto do rádio que quiserem. A Rádio Nacional fez esse trabalho de transformar o futebol em paixão nacional ao longo de décadas e pode, agora, colaborar para que outras rádios tenham como referência o fato de a locução feminina fazer parte das transmissões esportivas brasileiras”, concluiu Thiago Regotto, gerente-executivo de Rádios da EBC.

“Estou orgulhosa com todo nosso time de esporte, e a Luciana Zogaib é uma grande profissional que veio dar mais brilho a esta equipe. A EBC vive um momento importante no esporte, particularmente no futebol, com a Série B e, claro, com o Campeonato Brasileiro Feminino [na TV Brasil]. Esse é o jornalismo público que queremos. Estamos fazendo história e dando bons exemplos. Toda força às mulheres no esporte”, declarou a diretora de Jornalismo da EBC, Cidinha Matos.

Esta é a 14ª edição do Cinefoot, que segue até terça-feira (30) na Estação Net Rio e no Cine Teatro Eduardo Coutinho, em Benfica, zona norte do Rio. Único festival de cinema de futebol do Brasil, o evento traz pluralidade e diversidade de olhares sobre o esporte mais popular do país por meio de mostras, homenagens e debates. A programação traz, ao todo, 51 filmes, sendo 35 nacionais e 16 do exterior, com produções de Itália, Espanha, Alemanha, Chile, Estados Unidos, Irã, Suíça, Croácia e Egito.


quinta-feira, 25 de abril de 2024

Exclusivo: Na lembrança do torcedor e, também, do cronista

Coluna Zadir Marques Porto

O futebol - esporte das multidões -, como é sabiamente denominado pela sua universalidade, é gerador de paixões, até inexplicáveis, e condutor de homens e mulheres - independente de idade e condição social -, às praças esportivas para torcer pelas equipes que admiram.  Dentro e fora de campo há uma  enorme competição física e emocional.

Surgem, assim, fatos e eventos que extrapolam o calendário, dias, meses e anos, permanecendo na lembrança do torcedor e, também, do cronista. Lá pelos anos 60, do século passado, vivendo uma grande fase, o Fluminense de Feira contava com um atacante “entortador”. Jogando pela direita, o ponta Chumbinho (Odenilton Vitor Gomes) fazia muitas vezes o marcador sair de campo “empenado”.

Um destes, o zagueiro do Bahia, Roberto Rebouças, famoso pela violência e deslealdade empregadas em campo. Incapaz de conter o atacante tricolor o atingiu deliberadamente na perna direita, causando uma dolorosa fratura e  longa inatividade em severo tratamento. Meses depois, refeito, Chumbinho caminhou 120 km de Feira de Santana à igreja de Senhor do Bonfim, em Salvador,  para agradecer a recuperação.

Surpreendentemente na porta do templo estava uma figura alta e vigorosa. Era Roberto Rebouças que com lágrimas a correr pela face pediu perdão ao atacante tricolor. Uma cena  emocionante  flagrada por fotógrafos, repórteres  e torcedores. Chumbinho, como bom cristão, aceitou o pedido do zagueiro. Trocaram um abraço emocionado, mas o futebol de Chumbinho nunca mais!

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista.  

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Boxe: Brasil fatura 2 ouros e 3 pratas em 1º evento da Word Boxing

 Fonte: Agência Brasil



Reprodução Twitter/Time Brasil

Torneio internacional reuniu 150 atletas, 39 deles com vaga em Paris


O boxe brasileiro subiu sete vezes ao pódio – em duas vezes com medalha de ouro – no Torneio Internacional de Boxe dos Estados Unidos, primeiro evento da World Boxing, nova federação internacional da modalidade. Classificados para Paris 2024, Keno Marley (na categoria até 92 quilos) e Luiz “Bolinha” Oliveira (57 kg) foram campeões no sábado (20), último dia de disputas do torneio, na cidade de Pueblo, no Colorado (Estados Unidos).  Outros três compatriotas – Abner Teixeira (92 kg), Jucielen Romeu (57 kg) e Michael Trindade (51 kg) conquistaram a medalha de prata.

O primeiro a subir ao topo do pódio foi o paulista Luiz Bolinha, que derrotou na final dos 57 kg o britânico Owain Harris por 5 a 0. Na sequência, o baiano Keno Marley atropelou o australiano Ikenna Enyi. Após sofrer uma série de golpes consecutivos sem chances de reação, o adversário abandonou a final e Keno faturou o ouro. 

As demais finais reuniram outros três brasileiros com vaga carimbada nos Jogos de Paris. O paulista Abner Teixeira ficou com a prata após ser superado na final dos 92 kg pelo australiano Teremoana. Nascida em Rio Claro (SP), Jucielen Romeu perdeu a disputa pela medalha de ouro dos 57 kg ao ser derrota pela britânica Elise Glynn. A terceira prata do Brasil foi conquistada por Michael Trindade superado pelo norte-americano Terry Washington na decisão dos 51 kg.

O Brasil já classificou 10 atletas para Paris 2024 e nove deles competiram no torneio internacional, no Colorado. A única pugilista que não competiu no Colorado, foi a vice-campeã olímpica Beatriz Ferreira, que se prepara para  disputar o título mundial do peso leve no próximo sábado (27).

A primeira competição da World Boxing reuniu 150 boxeadores de 15 países, entre eles 39 atletas classificados para Paris, incluindo delegações completas dos Estados e Austrália.  Os demais países participantes foram Alemanha, Argélia, Barbados, Canadá, China, Dinamarca, Filipinas, França, Grã-Bretanha, Panamá, República Tcheca Suécia e Taiwan. 

O próximo compromisso do boxe brasileiro será o Pré-Olímpico,  entre os dias 23 de maio a 3 de junho, em Bangcoc (Tailândia).

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Adeus, tia Cila!


Faleceu, nesta madrugada, em Andaraí-Ba, uma tia querida.

Chamava-se D. Cecília Gomes Fonseca, 98 anos de idade.

O blog está de Luto!

terça-feira, 16 de abril de 2024

América-RJ inscreve Romário para disputa da Série A2 do Carioca

 Fonte: Agência Brasil



Arthur Lyrio/AFC/Direitos Reservados

Craque da Copa de 1994 diz que deseja jogar ao lado do filho


Aos 58 anos de idade, o ex-jogador Romário pode voltar a entrar em campo por um clube de futebol profissional pela primeira vez desde 2009, quando se aposentou dos gramados. Isto porque ele foi inscrito nesta terça-feira (16) pelo América-RJ no Boletim Informativo de Registro de Atletas (Bira), o que lhe permite disputar partidas da Série A2 do Campeonato Carioca.

O craque da Copa do Mundo de 1994 afirmou, em postagem em seu perfil em uma rede social, que tomou esta decisão para cumprir um sonho pessoal, de jogar ao lado do seu filho Romarinho, que também defende a equipe: “Galera, vocês devem estar acompanhando a possibilidade da minha volta aos gramados. Deixando claro que não é para disputar o campeonato, mas sim para fazer alguns joguinhos pelo meu time do coração, o Mecão. Além disso, vou realizar mais um sonho: jogar ao lado do meu filho”.

Caso realmente entre em ação pelo América, Romário acumulará a função de jogador e de presidente, pois assumiu o comando da equipe no dia 6 de janeiro deste ano. Além disso, o craque da Copa de 94 é Senador da República.

A Série A2 do Campeonato Carioca será disputado a partir de 18 de maio e terá a participação de 12 equipes. O campeão garante a classificação para a disputa da primeira divisão da edição 2025 do Campeonato Carioca.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Torço por Carpini!



A derrota do SPFC para o Fortaleza, por 2 a 1, no último sábado, no Morumbis, foi terrível! Um vexame!

A grita foi geral.

Parte da torcida Tricolor pediu, de imediato, a "cabeça" do técnico Thiago Carpini. O resultado foi humilhante. Estrear no Brasileirão com derrota, ainda mais, dentro de casa, fica muito difícil de aceitar.

Todavia, penso que a diretoria do São Paulo agiu certo mantendo o técnico.

Na quarta-feira, o Tricolor enfrenta o Flamengo, no Maracanã, às 21h30, pela Rodada 2. Jogão.

Que o Tricolor possa fazer um bom jogo e ganhar do Urubu.

Torço por Carpini!


Marcelo Fonseca

Editor


sexta-feira, 12 de abril de 2024

Exclusivo: Na vida tudo tem um dia e esse dia chegou

Coluna Zadir Marques Porto

Nos bons tempos do Fluminense de Feira, lá pelos anos de 1970/1980, o pai de santo ou babalorixá, como prefiram, Paulo Caveira, conseguiu não apenas se aproximar da diretoria do clube como a, praticamente, dela fazer parte. Orações, banhos, conversas e como o tricolor estava muito bem, ganhando sempre os jogos, muito lhe era atribuído.

Assim, com ares de dirigente, ele fazia parte da delegação tricolor em cada viagem do clube na maratona do campeonato estadual. O mais importante é que tinha lugar reservado no ônibus tricolor no espaço destinado aos diretores, portanto honroso e privilegiado. Mas na vida tudo tem um dia e esse dia chegou quando ele ingressou no veiculo e foi ocupar seu lugar para mais uma viagem.

Foi advertido pelo motorista que ele não poderia ficar ali, por ordem da diretoria. O babalorixá ainda teria tentado contrapor a decisão, o que de nada adiantou. Dias depois surgiu na imprensa a declaração do “desprestigiado” pai de santo. “Tem nada não, vocês vão ver o que é bom para a tosse. Enterrei uma caveira de boi rezada no Joia (estádio municipal) e nunca mais esse Touro será campeão!”.

Resultado é que depois disso o tricolor nunca mais viu um título, apesar de que em uma das reformas do gramado do Joia trabalhadores desenterraram algo semelhante a uma caveira de boi! Acreditem ou não é um fato real, mas não é único. Está no livro “O Eterno Futebol” do médico da Seleção Brasileira, Corínthians, Vasco, Bangu, e Fluminense  Mário Trigo, algo semelhante ocorrido no futebol carioca. 

Vasco e Andaraí disputavam o certame da Cidade Maravilhosa e em um jogo programado para ambos, por conta de um acidente, o Andaraí que só contava com sete jogadores, pediu o adiamento da partida. O Vasco não atendeu e goleou o adversário. Revoltado com o  fato Arubinha,  jogador do Andaraí enterrou um sapo em São Januário e garantiu “Isso o Vasco vai pagar, vai ficar sem ser campeão tantos anos” ( o mesmo número de gols sofrido no jogo). E essa profecia aconteceu. Está no livro  de Mário Trigo! 

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista.  

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Exclusivo: Flamengo X Palestino

Coluna Ronaldo Gomlevsky

Ontem, às 21h30, o milionário elenco do clube da Gávea enfrentou o medíocre time Palestino do Chile, no Maracanã.

Tal foi a superioridade do  time carioca que os 2 X 0 entregues à torcida rubro-negra, foram muito pouco.

Como tem sido, perda de gols fáceis, decisão equivocada na última bola mas uma defesa muito firme, com um goleiro preparado, um meio de campo super criativo que não tem sido acompanhado pelo ataque.

O volume de jogo do Flamengo foi tão superior que uma goleada de 4 ou 5 não traria, aos que acompanharam o jogo, nenhuma surpresa.

Mais bola nos pés, mais chutes a gol, mais chutes, mais passes, mais domínio de bola, mais dribles, mais gols e um conjunto elencado por atletas top de linha como Rossi, Léo Ortíz que estreou goleando, Léo Pereira, Arrascaeta, De lá Cruz, Pedro, Cebolinha e no segundo tempo, Bruno Henrique, deram tintas rubro-negras ao placar.

Os atletas do Flamengo precisam calibrar os pés para fazerem do volume de jogo que apresentam, um belo retrato de uma penca de gols.

Agora é esperar o final de semana para estreiar no Brasileirão com o pé direito  e correr em direção aos títulos do próprio Brasileiro, da Libertadores e do Mundial de Clubes, vez que a Taça do Carioca já foi ganha!

Até domingo!

Ronaldo Gomlevsky é jornalista, advogado e empresário.

terça-feira, 9 de abril de 2024

Exclusivo: Bicho!

Coluna Zadir Marques Porto

A gratificação no futebol, ou ao jogador de futebol, naturalmente quando é obtido o resultado desejado e necessário, geralmente uma vitória, valendo classificação, título, ou mesmo evitando um decesso, é coisa antiga e tão comum, que hoje não desperta críticas como já chegou a acontecer, por parte de alguns desportistas.

O mais interessante, no entanto, é a  denominação dada a essa gratificação: BICHO!. É possível que muitos desportistas, até mesmo a grande maioria desconheça a razão. O doutor Mário Trigo (Mario Hermes Trigo de Loureiro), paulista de intensa presença no futebol brasileiro, como atleta e médico (odontólogo) de vários clubes e da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1966, no seu excelente livro “O Eterno Futebol” lançado em 2002, esclarece todas as dúvidas sobre  o assunto.

Conforme Mário Trigo, tudo começou no Vasco da Gama, um dos gigantes do futebol brasileiro. Momentos antes de um jogo de grande importância para o clube de São Januário, um torcedor de prenome Abel, dono de uma casa de charques na Rua do Acre e também bicheiro, entrou no vestiário do clube e anunciou aos atletas “Se vocês ganharem o jogo, eu darei um galo para cada um!”.

 “O valor de um galo era de cinquenta mil réis e cinquenta é a dezena do galo, no jogo do bicho. Conforme o jogo, ele daria um coelho (10), um cachorro (20) e uma vaca (100)”. Assim, conta Mário Trigo, no seu livro, surgia o “bicho” no futebol e os outros clubes passaram a fazer como o Vasco (ou o torcedor vascaíno), premiando seus jogadores com o “bicho”. 

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 


segunda-feira, 8 de abril de 2024

Exclusivo: Flamengo Campeão Carioca de 2024!

Coluna Ronaldo Gomlevsky

Não há prazer maior para um rubro-negro do que deixar para trás, Fluminense, Botafogo e Vasco da Gama.

Durante muitos anos, nós torcedores do Flamengo, comemos o pão que o diabo amassou, perdendo títulos, nos segurando para não cair, aturando atletas medíocres, ainda que numa ou noutra vez, tivéssemos sido, até, tricampeões.

A era Zico com uma geração apinhada de craques mudou a cara desta situação. O Flamengo começou a vencer e a convencer.

Ultrapassamos todos os nossos adversários no Rio. Temos mais campeonatos, mais vitórias, mais gols, menos gols sofridos, mais arrecadação em jogos, mais torcida, mais taças nacionais e internacionais, mais receita, menos dívidas, melhores atletas e a torcida feliz.

Ontem conquistamos mais um Carioca. Mais uma Taça, mais um record de renda e mais alegrias.

Poderíamos até perder por três gols de diferença que iríamos disputar o Título nos pênaltis.

Bruno Henrique que estava incompreensivelmente no banco, entrou em campo, ostentando a braçadeira de capitão, a ele entregue por Arrascaeta e, na primeira bola que lhe foi passada, desferiu chute de efeito contra o goleiro adversário que só teve tempo, mesmo, de buscar a bola no fundo das redes. Golaço, comemorado em prosa e verso que nos trouxe o Título de Campeão Carioca deste ano. 

Ser Flamengo é ir dormir em colchão de molas, bem regulado, macio e confortável e acordar Campeão, no paraiso.

Parabéns, Flamengo Campeão, apesar dos dissabores que Gabigol vem causando a ele próprio e à nós!

No mais, que a urubuzada aproveite o astral vitorioso e o momento, caindo de bullying nos adversários!

UMA VEZ FLAMENGO, FLAMENGO ATÉ MORRER!

Ronaldo Gomlevsky é jornalista, advogado e empresário.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Ba-Vi

No domingo conheceremos o Campeão Baiano Edição 2024.

Bahia e Vitória vão medir forças. A partida é na Arena Fonte Nova, com torcida única, às 16h.

Jogo pra pirão!

O Blog tem leitores-torcedores de ambas as equipes. Que eles torçam pelas suas cores de coração. 

Levantar a Taça é momento especial e histórico. Mais uma página está sendo escrita. Que o esporte continue fazendo amigos, é em que acreditamos.

Em campo queremos ver futebol profissional.

Dirigentes, jogadores e Comissões Técnicas precisam demonstrar mútuo respeito, assim como as torcidas.

Que vença a Paz!

Marcelo Fonseca

Editor


quinta-feira, 4 de abril de 2024

Exclusivo: Havia uma maioria consciente que se cuidava e tinha o respeito da torcida e da crônica esportiva

 Coluna Zadir Marques Porto


             Um antigo jogador de futebol do Flamengo, um lateral, por sinal, de ótima qualidade, foi alvo de gozação em uma revista esportiva da época, que lhe atribuiu essa resposta, com essa grafia,  dada a um repórter: “Nois a genti do futibor, semos muito criticado”. Acredito que tenha sido apenas uma gozação do autor da matéria, para mexer com o camisa seis rubro-negro que gostava de filosofar, até porque pouco tempo depois ele saiu com essa frase: ”O tempo passa ficam os nossos feitos”. Isso quando instado sobre sua boa atuação num clássico Fla x Flu.

          Na verdade o jogador de futebol no passado em alguns momentos, sofria muitas críticas pelo seu comportamento às vezes pouco profissional e isso ocorria em uma época de transição do puro amadorismo para o profissionalismo, quando o futebol ainda era um divertimento, uma distração, para ocupar o tempo, sem tevê, sem internet, sem celular, sem nada praticamente a não ser o trabalho do  dia a dia. Além disso, os clubes não dispunham  de academias de ginástica, piscinas, salas de jogos, departamento  médico, nutricionistas, fisiologistas e tantas outras comodidades atuais. 

Mas isso tudo vem a propósito de ocorrências atuais envolvendo atletas do futebol profissional, regiamente remunerados, mundialmente famosos, com poder aquisitivo incalculável, longe daqueles que, em épocas remotas limitavam-se a receber um pequeno “bicho” (gratificação), após um grande jogo e sair para comemorar com colegas e amigos, “tomando todas”. 

          Claro que havia uma maioria consciente que se cuidava e tinha o respeito da torcida e da crônica esportiva. Como disse o filósofo rubro-negro há quase 60 anos “O tempo passa ficam os nossos feitos”. A frase pode não ser de sua autoria, mas foi muito bem usada e continua atual, como deverá continuar e válida para atletas bilionários (muito mais do que isso), que continuam expondo suas imagens de forma negativa. Exemplos bem atuais ratificam o que teria dito no seu linguajar primário o antigo jogador: “nois, a genti do futibor, semos muito criticado”. Mas em muitos casos não é  crítica apenas, é verdade mesmo!

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 


quarta-feira, 3 de abril de 2024

Exclusivo: Milionários X CRFlamengo

Coluna Ronaldo Gomlevsky

Ontem, dia 2 de abril, o Flamengo carioca iniciou sua jornada, em direção à conquista da Libertadores 2024, com um empate em 1 X 1, contra o clube colombiano, Milionários. A partida aconteceu em Bogotá, a mais de 2.000 metros de altitude. Esta circunstância faz a bola correr numa velocidade enorme, bem maior do que acontece em partidas ao nível do mar.

O Flamengo, ainda assim, começou atacando bastante e acuando o adversário que se defendia como lhe era possível, até que numa bela construção de ataque, Arrascaeta sofreu pênalti, ainda no primeiro tempo e o clube da casa perdeu o jogador faltoso, passando a atuar com menos um atleta.

Pedro bateu magistralmente a falta máxima, chutando forte, alto e no meio do gol, sem defesa para o goleiro adversário. De La Cruz, com febre, foi desfalque.

No final do segundo tempo, o time da casa conseguiu o empate, tirando do Flamengo, dois pontos preciosos na corrida pela Taça.

Assim teve início a mais importante competição sul americana.

Esperamos assistir o time do Flamengo completo, na próxima rodada, para podermos avaliar as verdadeiras chances do mais querido, em direção à conquista da competição, neste 2024!

Quem viver, verá!

Ronaldo Gomlevsky é jornalista, advogado e empresário.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Exclusivo: Arreliar ou apelidar era coisa comum!

 Coluna Zadir Marques Porto

O uso do nome de batismo nos atletas de futebol tornou-se tão comum como beber água.  É a modernidade que aflora em todos os setores da vida. Nas transmissões esportivas é exaustiva a repetição de nomes e em muitas ocasiões, numa mesma equipe, há tantos homônimos só diferenciados pelos sobrenomes. Todavia, o mais interessante é que quanto mais “xarás” aparecem a qualidade cai, ou para não ser ferino, não melhora. Isso é fruto principalmente das “escolinhas”, onde a gurizada é recebida e tratada pelo nome de registro..

              Nada contra isso, em hipótese alguma, mas talvez por fazer parte da “velha guarda”, lembro-me bem dos bons tempos, em que o narrador esportivo, enfatizava: Boquinha, Vermelho, Canhoto, Veludo, Mamoeiro, Ventilador, Beijoca, Pavão, Ladeira, Pitôco, Amaro Pipa, Baiaco, Borracha, Alemão, Fio, Cipó, Maromba, Hélio Abacate, Charuto, Russo, Ximbinha, Capitão, Merrinho, Chinesinho, Babá, Pinga, Manoelzinho, Garrincha, Canário, o eterno Pelé  e tantos outros.

             Pode ser apenas ilusão, ou “miolo de minhoca”, mas a impressão é que o futebol era mais democrático, mais popular e muito mais mágico. Hoje, os apelidos são até considerados "bullying" enquanto antes eram comuns dentro das famílias e nos babas. Arreliar ou apelidar era coisa comum! Evidente que alguns não gostavam do apelido e ai era fatal, pegava mesmo! Mas afora isso, apelido era coisa comum em uma época em que tudo era muito mais simples e agradável. Saudade dos apelidos e dos craques que os prognosticavam!

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista.

Exclusivo: Escolha difícil!

Coluna Zadir Marques Porto Até hoje a torcida do Fluminense de Feira diverge sobre aquele que teria sido o melhor técnico do tricolor ao lon...