segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Exclusivo: "Piguirrita"- Todo técnico é vilão!

Coluna Djalma Dilton

Da série - ESTÓRIAS DE PIGUIRRITA -

(Todo Técnico é vilão!) - I

Nasce um personagem no mundo do futebol, apesar de anônimo no emprestado vulgo, existiu na vida real o atleta, futebolista amador, que até presentemente sempre me conta experiências vividas na prática deste encantador e deslumbrante esporte.

Assim, como eu, talvez, o meu personagem tende a ver o futebol como os saudosistas veem.

Dizem que todo brasileiro é um "expert" técnico desta prática esportiva e aproveita, desta sua capacidade, na busca de vilões, para justificar o insucesso do seu clube, do qual é ferrenho torcedor.

Com a imagem imputada de "bode expiatório" (aquele que leva culpa no lugar do outro) injustamente adquirida, mesmo nos seus erros e acertos, conforme for o julgamento.

Já tivemos técnico dirigindo a Seleção Brasileira, conhecido como bonachão, obeso e dorminhoco, que por várias oportunidades era surpreendido com sacudidelas, para ser acordado com seu ronco e limpar a baba que escorria no uniforme, com o auxílio de uma toalha felpuda, sempre entrelaçada no pescoço, enquanto o jogo transcorria nas quatro linhas; "Senhor Feola, o jogo acabou!" Na sua autoconfiança,  assustadoramente, respondia: "ganhamos  de quanto?" Aos pulos e gritos incontidos pela comemoração do  inédito título, dizia: "de cinco, de cinco Professor! Somos Campeões do Mundo! Ganhamos de 5 x 2!" - Ainda inconsciente da sonolência, responde: "sonhei com este momento!"

E, assim, acontece o primeiro Título Mundial, na Copa de 1958, realizada na Suécia, com a goleada  contra os donos da casa!

Também, pudera, com a carismática sorte de levar Pelé e Garrincha; ainda, contava com um técnico dentro de campo, o Maestro, inventor da "folha seca;" seu nome, DIDI.


Djalma Dilton é escritor, poeta, compositor e cantor. Membro da Academia Brasileira de Artes Integradas. Ex-jogador do Bahia de Feira nos anos 1960 a 1962.

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Exclusivo: Na etimologia redundante do futebol, a Glória eterna já vê o "Glorioso"!

Coluna Alê Alves

51 anos. Cinco décadas. Meio século. Quão paciente e resistente um torcedor precisa ser?

O Botafogo de Futebol e Regatas mostrou um gigantismo quase sobrenatural na dramática noite desta quarta-feira (25) ao derrotar o São Paulo nos pênaltis e voltar às semifinais da grandiosa competição continental. Os 180 minutos deste duelo desfrutam uma ode à resiliência e recuperação da força mental.

Quando se contrata um homem como Arthur Jorge como treinador, é necessário entender o pacote de virtudes, trunfos e ônus que ele carrega consigo e tende a agregar juntamente ao plantel. Pois bem, o Botafogo entendeu, e  hoje joga o melhor futebol do país sem pestanejar. Todavia, o que mais me chama a atenção, é compreender como o futebol traz em seu âmago as nuances da dor de uma forma cruel. E com o Botafogo, parece ser multiplicada esta sensação.

Verdade seja dita, nenhuma das grandes torcidas nacionais tem tanto o direito de conter o nível de confiança e segurança de que as coisas possam dar certo, quanto a do alvinegro de General Severiano. Aguardar mais de meio século para sorrir com uma vaga tão oportuna parece pouco, mas diante de três rebaixamentos no século, a maior derrocada em campeonatos de pontos corridos da história do jogo e uma série de décadas de gestões instáveis, trazem um sabor diferente. O fantasma exorcizado com o Palmeiras nas oitavas de final não foi suficiente; era preciso calar o maior estádio da maior cidade do país para se colocar entre os quatro clubes que podem conquistar a América. 

Quando, no início deste texto, falamos de Arthur Jorge, é por reforçar a importância de uma liderança segura e de personalidade à beira do campo. Atualmente, o Clube de Artur Jorge não parece dar a menor pinta de que não irá suportar a pressão. Na verdade, o Botafogo hoje é o sinônimo maior de resiliência. Não há mais derretimento, não há mais "pipocadas", não há mais a desesperança. 

A camisa listrada, outrora de Didi, Nilton Santos, Zagallo, Garrincha, Torres e tantos outros, pesou tanto que transformou o gramado em chumbo. E os futebolistas são-paulinos foram anulados no Morumbis. O Botafogo foi inteligente em sua marcação sob zona e interrompeu praticamente todas as linhas de passe possível para o adversário em seu campo. Todos os méritos devem ser dados à forma tranquila e corajosa com a qual a equipe carioca manteve o jogo condicionado a seu prazer até o técnico Luís Zubeldía tentar mudar as ações são-paulinas e dar mais mobilidade ao setor ofensivo. Ainda assim, o Botafogo soube ler. Arthur Jorge soube ler.

 E mesmo na disputa de penalidades, era visível a assertividade do goleiro John. Ele pegou o último penal da equipe da casa e fez qualquer torcedor alvinegro (dentre os que não morreram no coração ontem) ter a certeza de que realmente o Botafogo se propõe a atuar em outros papéis de protagonismo, com cada vez mais gigantismo, mais força mental, mais poder de "futebol de libertadores". E é difícil dizer se os comandados de Arthur Jorge realmente vencerão algo já este ano.

Mas cá entre nós, o torcedor que viu a equipe com 33 reais no caixa do time, rebaixada e com as atividades profissionais quase falidas... Ah, este sim pode comemorar à vera! 

Se a Libertadores é a glória eterna, ela tem cheiro de Glorioso!


Alê Alves, 25 anos, baiano da roça e estudante de jornalismo, repórter de campo da  Rádio Sociedade News FM, reforçando a equipe "Os Diplomatas do Rádio". Redator do site Diplomatas News, apresentador do programa de pré-jogo aos domingos "Esperando a Bola na Rede". Estudioso da bola, aficionado por futebol americano, Fórmula 1, basquete e outros mais. Amante do futebol alternativo,  e de rock, cinema e música pré anos 90.

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Exclusivo: Cartão vermelho para esse futebol!

Coluna Zadir Marques Porto

Estádios (hoje chamados de arenas) com estruturas monumentais, equipes de arbitragem, antes eram apenas três - o juiz central e dois auxiliares (bandeirinhas), um cenário digno das fábulas de ‘mil e uma noites’. Assim é o futebol atual que saiu definitivamente do que se podia considerar um esporte, uma diversão, um grande  entretimento para o povo, para o patamar de um empreendimento de valores incalculáveis.

Jogadores com salários mensais que ultrapassam  a casa de um milhão de Reais, e treinadores ( hoje ‘professores’) com o dobro desse faturamento em cada  30 dias. Isso no cenário nacional, considerado debilitado em relação ao europeu,  principalmente. Em campo o espetáculo muitas vezes difere de tudo isso pela pobreza técnica apresentada, com jogadores errando passes de dois metros e a repeti-los durante toda a peleja.

Inconcebível, poderíamos dizer, mas se existe então é concebível, embora absurdo, o salário de um técnico de futebol na categoria dos considerados Top, pelo menos por grande parte da crônica esportiva. Nas entrevistas as mesmas desculpas nos resultados negativos, as mesmas concepções de variações táticas que hoje não existem, porque o futebol globalizado é o mesmo jogado em qualquer parte do planeta.

O que difere, e isso existe, é o estrutural que inclui a logística - os salários compatíveis -, mas a metodologia é a mesma, até porque não pode haver surpresa se a tecnologia é usada e quando uma equipe vai enfrentar outra, já a conhece através de vídeos e filmes.  Então o futebol arte, a “ingenuidade” de um Garrincha, a ‘entortadura’ de um Edu, os lampejos de um Romário, a categoria de um Mário Galvão e o chute de um Nelinho, já não fazem parte dos jogos de futebol. Dentro de campo estão milhões, bilhões, na arquibancada, os salários mínimos que se matam para ver seus ‘ídolos’ e às vezes também matam ou morrem em brigas de torcidas organizadas. Cartão vermelho para esse futebol!

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

Intermunicipal 2024 conhece os classificados para oitavas de final; veja confrontos

Por Alê Alves

Neste domingo tivemos os jogos de volta da terceira fase do Campeonato Baiano Intermunicipal 2024. Das 32 seleções que foram a campo, 16 avançaram para a próxima fase da competição, a de oitavas de final.


Entre os dezesseis duelos, tivemos os seguintes resultados:


Conceição da Feira 2 (3) X (1) 1 Serrinha 


Uruçuca 1 (3) X (4) 2 Itapetinga


Ipiaú 0 X 0 Luís Eduardo Magalhães 


Ipirá 1 X Ibicaraí 


Feira de Santana 0 X 3 Euclides da Cunha 


Castro Alves 2 X 0 Conceição do Coité

 

Eunápolis 5 X 1 Brumado


Potiraguá 3 X 0 Guanambi 


Crisópolis 1 X 0 Santa Luz 


Simões Filho 6 X 0 Glória 


Cachoeira 4 X 0 Itagimirim


Suabara 1 X 1 Jacobina


Barrocas 2 X 0 Bom Jesus da Lapa 


Aurelino Leal 0 X 1 Ibirapitanga 


Coaraci 1 (3) X (5) 1 Quijingue 


Valente 1 X 0 Tucano


Com os resultados, os confrontos das oitavas de final ficaram definidos com:


Castro Alves X Quijingue; 


Simões Filho X Itapetinga;


Eunápolis X Ibirapitanga;


Cachoeira X Jacobina;


Potiraguá X Barrocas;


Crisópolis X Valente;


Ipirá X Ipiaú;


Conceição da Feira X Euclides da Cunha.


A Federação Bahiana de Futebol (FBF) ainda irá divulgar a tabela completa com datas, locais e horários dos jogos das oitavas de final.


Alê Alves, 25 anos, baiano da roça e estudante de jornalismo, repórter de campo da  Rádio Sociedade News FM, reforçando a equipe "Os Diplomatas do Rádio". Redator do site Diplomatas News, apresentador do programa de pré-jogo aos domingos "Esperando a Bola na Rede". Estudioso da bola, aficionado por futebol americano, Fórmula 1, basquete e outros mais. Amante do futebol alternativo,  e de rock, cinema e música pré anos 90.

domingo, 22 de setembro de 2024

Exclusivo: Mais uma vez o esquema de jogo do Bahia nos decepciona

Coluna José Guedes 

No sábado, passamos um verdadeiro vexame no Castelão, quando fomos goleados pelo Fortaleza por por um placar jamais imaginado. Como tenho sempre dito, o esquema de jogo implantado por Rogério Ceni está muito  manjado, qualquer técnico mais estudioso é capaz de neutralizar a forma utilizada pelo Bahia. O Fortaleza deixou o Bahia ficar com a bola até a entrada de sua área, porém daí se fechava com seis ou até oito jogadores não permitindo com que o Bahia achasse oportunidade de penetracão para finalizar. Com sua defesa totalmente congestionada, o Fortaleza usava lançamentos longos pegando nossa defesa (que é lenta) desatenta.

Deve ser observado, também, que o nosso lateral-esquerdo "comeu mosca", deixando Marinho receber a bola para depois dar o combate, podendo ser notados que nos dois primeiros gols, Marinho recebeu e dominou a bola com tranquilidade, passando pela defesa do Bahia para finalizar com toda liberdade. Jogadores que têm facilidade em driblar, precisam ser marcados de perto, não permitindo que domine a bola com facilidade, este foi o principal fator pela desastrosa derrota do Esquadrão. Vamos aguardar que no próximo domingo contra o Criciúma possamos nos reabilitar.

SAUDAÇÕES TRICOLORES! 

José Guedes é advogado.


sábado, 21 de setembro de 2024

Exclusivo: Jornalista presta homenagem póstuma ao ex-atacante César

Coluna Zadir Marques Porto


Foto: Letícia Bucker/GLOBOESPORTE.COM

O recente falecimento do ex-atacante César, profundamente lamentado pela torcida do Grêmio, devido a sua marcante participação no time gaúcho pelo qual foi campeão da Taça Libertadores da América de 1983, marcando o gol da vitória no 2 x 1 contra o Peñarol do Uruguai, além de ter sido Campeão Mundial pela mesma equipe, remete-nos ao  tempo dos grandes centroavantes de estilo similar ao dele, como Almir e Vavá do Vasco, Ademar do Palmeiras, Silva do Flamengo, André do Vitória, e tantos outros - sem incluir Pelé, acima de todos eles -, pelas  características natas de atacante.

Corajoso, vibrante, definidor, carioca de São João da Barra, César começou no Flamengo pelo qual foi Campeão Juvenil de 1965, ao lado de  Itamar, Mário Braga, Sapatão, João Daniel e Merrinho que vieram para o Fluminense de Feira em 1969, trazidos pelo técnico  Walter Miraglia e foram Campeões Baianos da temporada. Havia outro César no Flamengo, o César Marques, que também veio, mas não ficou no tricolor.

César foi para o Palmeiras e atuando ao lado de Servilho com municiamento do magnífico Ademir da Guia, tornou-se lendário artilheiro do time periquito e por onde passou posteriormente. O futebol daquela época era bem diferente com  dois extremas velozes e ‘entortadores’ e um centroavante desbravador para lutar com os zagueiros e finalizar para as redes. César que vinha  enfrentando problemas de saúde há algum tempo – inclusive com a amputação de uma perna -, já não está entre nós fisicamente, mas a sua imagem vai perdurar enquanto aqui estiverem aqueles que o  viram atuar!

Zadir Marques Porto é jornalista e radialista. 

Exclusivo: Todos os caminhos, com muita fé, nos levam ao Castelão

Coluna José Guedes 

Hoje, teremos mais um compromisso difícil pela frente, pois iremos enfrentar o fortíssimo co-irmão Fortaleza, em seus domínios (Castelão), porém, nada nos impede de sairmos de lá com três pontos na bagagem, basta para isso jogarmos como jogamos contra o Atlético Mineiro, sem entretanto desperdiçamos tantas oportunidades de gol, como aconteceu no referido jogo.

Contra o Atlético dominamos o jogo nos dois tempos, porém, devido as oportunidades perdidas, deixamos de aplicar uma goleada histórica.

Continuo dizendo que nos falta um centroavante matador, pois este  esquema de falso 9, usado por Rogério Ceni deixa muito a desejar. 

Prá cima, BAHIA!

SAUDAÇÕES TRICOLORES!

José Guedes é advogado.


quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Exclusivo: De volta o "Complexo de vira-latas!"

Coluna Djalma Dilton

Em maio de 1958, a Seleção Brasileira de futebol estava na Suécia para a disputa da Copa do Mundo.

O dramaturgo, jornalista e  cronista Nelson Rodrigues, da revista Manchete Esportiva, escreveu na coluna "Personagem da Semana" que dizia: "Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. " Ele usou a voz para expressar sua dor e vergonha enquanto sofria com a perda da Copa de 1950 para o Uruguai.

Mesmo, oito anos passados não conseguiram aliviar a angústia de 60 milhões de brasileiros.  De acordo  com sua perspectiva de cronista esportivo,  impressionante a maneira como ele comparou os nossos atletas aos grandes nomes internacionais daquela época.

Conforme o texto publicado em 31 de maio de 1958: "Tenho visto jogadores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros que apanharam, aqui, do aspirante enxertado Flamengo, pois bem:  -  não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se de Puskas. Eu contra argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas,  um Jair. um Zizinho."

Neste patriótico e apaixonado desabafo, intrigado com a ferida ainda aberta a cicatrizar, procurando uma forma de entendimento ou de se consolar. E, em tempo, levar consolo aos compatriotas: "Temos dons em excesso!"

Sem encontrar uma explicação lógica, mesmo sabendo que esta regra não existe no futebol. Ele cria, então, uma expressão  tentando justificar o fracasso do nosso escrete, até aquela data: "Complexo de vira-latas!"

Até hoje, esta alusão é usada, a qual, traduzida pelo criador da mesma, é o desdém de alguém inferior; talvez inspirado em cães de rua sem donos que buscam comida revirando as latas de lixo.

O descrédito não se limitava a Nelson Rodrigues; era geral. Mas, surpreendentemente,  ocorreu a primeira conquista, até chegar ao Tri em 1970, enquanto o mundo inteiro se dobrara à soberania futebolística dos brasileiros. Imagina-se a felicidade incontida deste povo sofrido e carente, a chutar para bem distante, a alusão  de "vira-latas" a  "reis do futebol!"

Tivemos mais dois títulos mundiais, após 1980, quando da sua partida do globo terrestre, conquistados nos anos de 1994 e 2002, os quais, não tiveram os especiais registros da sua coluna.

É com imenso constrangimento que sou obrigado a confessar-lhe que estamos com um longo jejum, passando  vexames, desrespeitados e sem nenhuma perspectiva de novas conquistas. Oxalá, os deuses do futebol, sejam generosos mais uma vez, nos surpreenda e nos devolva a soberania e a coroa, para voltarmos a reinar no mundo do futebol!


Djalma Dilton é escritor, poeta, compositor e cantor. Membro da Academia Brasileira de Artes Integradas. Ex-jogador do Bahia de Feira nos anos 1960 a 1962.

Sul-Americano Sub-16: Bahia tem três jogadores convocados para a Seleção Brasileira

Por Alê Alves

A base forte do Tricolor de Aço segue formando bem: O Bahia teve três atletas de sua equipe Sub-17 chamados para representar a Seleção Brasileira durante o Sul-Americano Sub-16, sediado em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, entre os dias 4 e 19 de Outubro. Os atletas do Bahia convocados são goleiro Arthur Jampa e os atacantes Ruan Pablo e Dell.

São 22 os convocados pelo técnico Dudu Patetuci para disputar a competição. Nela, a seleção, que está no grupo B, vai enfrentar Argentina, Uruguai, Venezuela e Equador na primeira fase. Os dois primeiros colocados da chave passam para a fase final.

A estreia será diante da Venezuela, dia 5 de outubro.

A preparação do time sub-16 aconteceu na Granja Comary, com jogos contra os times Sub-17 do Vasco da Gama, Fluminense e Madureira. Veja abaixo a lista de convocados:


GOLEIROS

Arthur Jampa - Bahia

João Pedro - Santos

Luiz Fernando - Palmeiras


LATERAIS

Angelo - São Paulo

Denner - Corinthians

Rafael Gonzaga - Santos


ZAGUEIROS

Enrico - Red Bull Bragantino

Luis Eduardo - Grêmio

Ryan Carlos - São Paulo

Vitor Hugo - Cruzeiro


MEIO-CAMPISTAS

Danillo - Grêmio

Gustavo Gomes - Athletico-PR

Hendel - Atlético-MG

Luis Felipe - Palmeiras

Ruan Sales - Fluminense

Tiago - Grêmio


ATACANTES

Dell - Bahia

Dudu - Ituano

Juan Gabriel - Palmeiras

Nícollas Melo - Corinthians

Ruan Pablo - Bahia

Wesley Natã - Fluminense

O Brasil briga para ser hexacampeão; o último título veio em 2019.


Alê Alves, 25 anos, baiano da roça e estudante de jornalismo, repórter de campo da  Rádio Sociedade News FM, reforçando a equipe "Os Diplomatas do Rádio". Redator do site Diplomatas News, apresentador do programa de pré-jogo aos domingos "Esperando a Bola na Rede". Estudioso da bola, aficionado por futebol americano, Fórmula 1, basquete e outros mais. Amante do futebol alternativo,  e de rock, cinema e música pré anos 90.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Exclusivo: Mais certeiro e veloz ao definir seus lances de perigo

Coluna Alê Alves

Por vezes, o Esporte Clube Bahia aparenta ter afinco em brincar sadicamente com o coração de seu torcedor. Parece até uma brincadeira de tom sarcástico, no qual o felino tem a presa e finge que a soltará, para tomá-la de volta em suas garras e tê-lo novamente por definitivo.  

Sem vencer a quatro jogos no Campeonato Brasileiro, esse gato afastou sua presa e a fez se sentir desgostosa, desesperançosa, para então bater o Clube Atlético Mineiro com tamanha soberania, que agarrou novamente e lembrou quem manda, quem é o "titeriteiro".

Ora, não me leve a mal, mas o futebol nos faz de bonecos de ventríloquo, e o títere está em campo (ou às vezes na beira dele)  controlando nossas respostas e emoções, apenas pelo prazer de brincar.

Fato é que, com toda inoperância e marasmo que o Bahia demonstrou na última quarta-feira (11) contra o Flamengo, não era de se esperar que Rogério Ceni mantivesse as mesmas onze peças iniciais contra o Galo, seja por otimismo tolo, seja pelo intuito de proteger seus comandados e mostrar que há confiança de sua comissão para com os jogadores titulares que ali estão, e que começaram a partida de (domingo, 15) .

Um losango na meia-cancha nunca foi, admito, meu modo favorito de trabalhar o jogo ofensivo. Todavia, não sou o técnico (como muito provavelmente não serei) e reconheço que diante de peças de pouca explosão física, mas de qualidade de passe e visão de campo aprumada, é o que se pode fazer para municiar melhor o setor ofensivo. E não dá para dizer que este não funcionou na partida, pois, fora a pressão de atuações murchas anteriores, o time esteve atento em pressionar o adversário e construir já a partir do campo de ataque.

Contudo, ignorando as vaias do torcedor tricolor ao fim da etapa inicial e sabendo da ausência de Biel como substituto imediato no flanco canhoto do ataque, Ceni optou por manter a equipe igual para a etapa final, e só para provocar o coração da presa, o felino que a fez sofrer por 45 minutos, resolveu agarrá-la de volta na parte final: Em 12 minutos, dois tentos haviam amansado o peito do torcedor na Fonte Nova, e é difícil dizer agora que o técnico não precisa ser "burro e teimoso" de vez em quando. Mas talvez, seja a hora de dar mais minutos a Rodriguez, que selou o triunfo, e entender que o Bahia continua sendo o time que é soberano em posse de bola e volume no meio-campo, mas que deve ser (assim como um felino) mais certeiro e veloz ao definir seus lances de perigo. No domingo deu certo, mas não foi perfeito. Se depois de tantas décadas o Bahia pode retornar à maior competição continental, não pode ser o excesso de preciosismo ofensivo a causa do impedimento deste sonho. Que seja então como um leopardo: Atento, rápido e certeiro. Se for cercar, que seja discreto. Se for agir, que seja letal. E que essa letalidade se transforme em G-4 novamente; de preferência, sem tanto sofrimento.


Alê Alves, 25 anos, baiano da roça e estudante de jornalismo, repórter de campo da  Rádio Sociedade News FM, reforçando a equipe "Os Diplomatas do Rádio". Redator do site Diplomatas News, apresentador do programa de pré-jogo aos domingos "Esperando a Bola na Rede". Estudioso da bola, aficionado por futebol americano, Fórmula 1, basquete e outros mais. Amante do futebol alternativo,  e de rock, cinema e música pré anos 90.

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Urgente: Atacante Osvaldo, do Vitória, dá entrada em UTI

Por Alê Alves*

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Uma notícia de cunho preocupante atingiu a torcida do Vitória nesta segunda-feira, 16. O atacante do Leão, Osvaldo, sentiu fortes dores abdominais e se encontra internado no Hospital São Rafael, em Salvador.

As dores foram em decorrência de uma embolia, podendo também ser uma trombose. O atleta já não havia disputado a partida do último sábado, 14, contra o Atlético-GO, em Goiânia, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o Rubro-Negro baiano venceu por 2 a 0, e Osvaldo ficou apenas no banco.

A assessoria oficial do clube emitiu um comunicado oficial no início da noite desta segunda:

“COMUNICADO OFICIAL: O atleta Osvaldo apresentou durante a viagem de volta para Salvador, um incomodo torácico, motivando a realização de exames de imagem e condutas imediatas. O atleta segue em observação clínica em um dos hospitais de Salvador, acompanhado do Departamento Médico e Saúde do clube para realização de exames complementares adicionais da função respiratória. Desejamos uma breve recuperação do atleta para que retome normalmente as atividades”.

Osvaldo segue em observação e não há previsão de alta por enquanto.


*Alê Alves, 25 anos, baiano da roça e estudante de jornalismo, repórter de campo da  Rádio Sociedade News FM, reforçando a equipe "Os Diplomatas do Rádio". Redator do site Diplomatas News, apresentador do programa de pré-jogo aos domingos "Esperando a Bola na Rede". Estudioso da bola, aficionado por futebol americano, Fórmula 1, basquete e outros mais. Amante do futebol alternativo,  e de rock, cinema e música pré anos 90.

domingo, 15 de setembro de 2024

Judocas brasileiros terminam com cinco pódios em Grand Prix de Zagreb

Fonte: Agência Brasil


Publicado em 15/09/2024 - 16:59 Por Igor Santos - Repórter da EBC - Rio de Janeiro


Emanuele Di Feliciantonio/IJF

 

Neste domingo, foram dois bronzes e uma prata


O domingo (15) foi de três pódios para o judô brasileiro no Grand Prix de Zagreb, na Croácia. Marcelo Fronckowiak levou a prata na categoria peso médio (até 90 kg), enquanto Giovanna Santos (peso pesado feminino, mais de 78 kg) e Lucas Lima (peso pesado masculino, mais de 100 kg) saíram com o bronze. Com as duas medalhas conquistadas na véspera por Gabriel Falcão (prata na categoria meio-médio, até 81 kg) e Nauana Silva (bronze no meio-médio feminino, até 63 kg) o país fechou participação subindo ao pódio cinco vezes.

Nessa competição, a seleção foi representada por atletas mais jovens, depois da participação histórica do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris (quatro medalhas, sendo um ouro, uma prata e dois bronzes). Fronckowiak, por exemplo, tem 24 anos.

Ele avançou até a final, quando perdeu para húngaro Peter Safrany, campeão mundial júnior, que o derrotou por ippon. Foi o melhor resultado da carreira do brasileiro em edições de Grand Prix até o momento.

Lucas Lima, de 25 anos, foi até a semifinal, quando caiu para o polonês Grzergorz Teresinski. Na disputa do terceiro lugar, ele derrotou o holandês Jelle Snippe, que acabou desclassificado por uma manobra ilegal.

O caminho de Giovanna Santos, de 23 anos, foi o mesmo. Ela parou diante da israelense Yuli Alma Mishiner na semifinal e superou a austríaca Maria Hoelwartt na disputa pelo bronze, vencendo pelo acúmulo de punições da adversária.

A próxima grande competição no circuito da Federação Internacional de Judô será o Grand Slam em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, em outubro.

Edição: Graça Adjuto

Provável time do São Paulo

Jogo começando às 18h30 (Horário de Brasília), no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

 Rafael; Rafinha, Arboleda, Sabino e Wellington; Luiz Gustavo e Marcos Antônio; Wellington Rato (William Gomes), Luciano e Lucas; Calleri.

Técnico: Luis Zubeldía.

Desfalques: Bobadilla (Suspenso); Patryck Lanza, Pablo Maia, Allisson e Ferreirinha (Lesionados).

Hoje, o São Paulo enfrenta o Cruzeiro, pelo Brasileirão. Sucesso, Tricolor! Estamos unidos na torcida!


 

sábado, 14 de setembro de 2024

Exclusivo: O que Rogério está esperando para mudar o esquema de jogo do Bahia?

Coluna José Guedes

Rogério continua insistindo no esquema de jogo já conhecido e manjado pelos adversários. 

Como podemos ver, o Bahia domina do meio-campo até a área adversária, porém, na hora da finalização, falta aquele matador, como já tivemos Souza Caveirão, Fernandão e ultimamente Gilberto, também não podemos esquecer dos mais antigos como Alencar, Beijoca, Nonato, Edgar Júnior e tantos outros, que nos deram muitas alegrias. Acredito que, enquanto Rogério Ceni continuar insistindo jogar com falso centroavante, não iremos a lugar algum.

Na minha modesta condição de torcedor, acredito que inicialmente deveríamos começar com um time mais veloz, obrigando o adversário correr, para na segunda etapa usarmos o time mais cadenciado, com um centroavante de origem.

Esta é minha opinião.

José Guedes é advogado.

Exclusivo: "Cobrinha" - Faro de gol!

Coluna Djalma Dilton

Em 1973, trabalhando como Caixeiro Viajante, não sabia muito sobre a cidade de Juazeiro-Ba. Então,  cansado da viagem, procurava um restaurante mais próximo para  não precisar usar o veículo.

Defronte do modesto hotel onde me hospedei, estava um rapaz apoiado numa bicicleta, o qual, busquei informação. Trinta minutos foram suficientes para nos conhecermos e percebermos que tínhamos algo em comum com o futebol.

Era um jovem tímido com um  corte de cabelo militar porque estava servindo no Tiro de Guerra da área.

A chegada da aguardada namorada, filha da dona do hotel acima mencionado, interrompeu nossa conversa amistosa.

Ao agradecer-lhe pela informação adquirida, respondeu-me com um generoso convite, a participar do treino do Carranca (campeão juazeirense da época.)

O convite foi aceito, quando já prevenido carregava no veículo todo material preciso para aproveitar essas oportunidades.

Apresentação seguida de autorização pelo técnico Edésio (o mesmo que ensinou João Gilberto a tocar violão.) Este momento  me proporcionou a honra de assistir e testemunhar um lance, atípico, concluindo com um  extraordinário gol, que no  conjunto da obra, seria o gol "Puskas" daquela ocasião se esse fosse o prêmio.

Oh! Se eu tivesse a competência de  narração brilhante e fiel de Luciano do Vale! Ou se houvesse um cinegrafista, que nos projetasse em câmera-lenta, detalhadamente, tamanha preciosidade.

A bola é lançada para explorar a velocidade do ponta direita, Feijão. Ao dominar a pelota, ele tenta surpreender o guardião, confiado no seu potente e certeiro  chute, que lembrava ícones como, Canhoteiro, Nelinho e outros desta especialidade.

A intenção era chutar com um efeito "venenoso," mas  o  efeito desejado se transformou em um antídoto, fazendo com que a couraça subisse excessivamente e contrário ao gol, sem direção definida; surge um corpo como um fantasma e, com um impulso impressionante,  sobe ao encontro para recepcionar a esfera de couro, como se fosse socorrê-la, por vê-la ainda rodopiando no espaço, semelhante uma arraia.

Sabemos, que atrás de uma arraia, sempre há um garoto; e, não foi diferente. O garoto aparece desafiando a gravidade, para cuidar do seu brinquedo de couro, colando-o ao peito com todo carinho; e, sem tocar os pés no chão ele faz uma volta sobre o  corpo, como mestre-sala de escola de samba, ou mesmo a brincar de futevôlei, lançando  com o peito para a coxa direita e desta para esquerda, num milésimo espaço de tempo para finalizar com um pelotão e assim, interromper o treino para receber cumprimentos de todos ali presentes.

Ouve-se o apito de Edésio para retomada do treino, com as inesquecíveis e proféticas palavras do saudoso técnico: "Muitos outros gols bonitos como este virão dos pés deste garoto!"

As profecias se cumpriram, quando João Cobrinha percorreu alguns clubes como Confiança de Aracaju e Santa Cruz de Recife, até chegar ao Flamengo.

Lá, ele deixou o passado como João Cobrinha ou João Danado e se tornou conhecido como Nunes, atuando pela Seleção Brasileira e ser Campeão Mundial pelo Flamengo, como destaque de artilheiro.

Djalma Dilton é escritor, poeta, compositor e cantor. Membro da Academia Brasileira de Artes Integradas. Ex-jogador do Bahia de Feira nos anos 1960 a 1962.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Torcida do Bahia, leia o que escreveu o jornalista Flávio Gomes


Um dos textos mais lúcidos e inteligentes que li nos últimos tempos: "A falta cobrada para trás e a queda de produção do Bahia" 

Publicado no Portal Em Cima Do Lance, de Marão Freitas.

Queira, por gentileza, ler o texto do jornalista Flávio Gomes. Aqui

Parabéns, Flávio!


Arrascaeta decide e Flamengo avança para semifinal da Copa do Brasil

Fonte: Agência Brasil

                                           Publicado em 12/09/2024 - 23:58 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro


Gilvan de Souza/CRF/Direitos Reservados

 

Atlético-MG segura empate com o São Paulo para seguir em frente


O meio-campista uruguaio Giorgian De Arrascaeta decidiu e o Flamengo derrotou o Bahia por 1 a 0, na noite desta quinta-feira (12) em um Maracanã lotado, para avançar para a semifinal da Copa do Brasil. Após a classificação na partida transmitida pela Rádio Nacional, o Rubro-Negro enfrenta o Corinthians na próxima etapa da competição.

Diante de mais de 65 mil torcedores, o Rubro-Negro da Gávea não sentou em cima da vantagem construída no confronto de ida das quartas de final (um triunfo de 1 a 0 em Salvador). Mas a equipe de Tite mostrou muita disposição para dominar o meio-campo e mandar no confronto desde o primeiro tempo.

Com isso o gol foi amadurecendo aos poucos, e acabou saindo no início da etapa final, quando a equipe de Rogério Ceni passou a oferecer mais espaços para o Flamengo contra-atacar. Aos 8 minutos Léo Ortiz lançou em profundidade para Bruno Henrique, que avançou com muita liberdade para dentro da área adversária, onde rolou na medida para Arrascaeta apenas escorar para o fundo das redes.

A partir daí a equipe de Tite mostrou maturidade e tranquilidade para administrar o resultado para ficar com a classificação e ampliar um incômodo tabu de Rogério Ceni, de ter perdido todos os confrontos contra o Rubro-Negro desde que se tornou técnico.

Atlético-MG nas semifinais

Outra equipe que conquistou a classificação para próxima fase da competição foi o Atlético-MG, que segurou o 0 a 0 com o São Paulo em Belo Horizonte. A vaga foi para o Galo porque na partida de ida os mineiros venceram por 1 a 0. Nas semifinais o time do técnico argentino Gabriel Milito pega o Vasco.

Edição: Fábio Lisboa


quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Provável escalação do São Paulo para enfrentar o Atlético-MG na Copa do Brasil

Rafael; Rafinha, Arboleda, Sabino e Wellington; Luiz Gustavo e Bobadilla (Marcos Antônio); Wellington Rato (William Gomes), Luciano e Lucas; Calleri.

Técnico: Luis Zubeldía


Jogo duro na Arena MRV

Partida do São Paulo Futebol Clube contra o Atlético-MG decide uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil. O jogo está programado para começar às 21h45 (Horário de Brasília), nesta quinta-feira, na Arena MRV, em Belo Horizonte.

Dá-lhe, São Paulo!


 

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Exclusivo: Um anônimo torcedor na multidão!

Coluna Djalma Dilton

Após cinquenta anos depois da primeira partida de futebol entre Corinthians X Santos, acontecido em 22 de junho de 1913 (Santos 6x3 Corinthians).

Desta vez em pleno Pacaembu, pelo extinto Torneio Rio-São Paulo, precisamente em 03 de março de 1963, numa tarde de domingo, às 16 horas, com um público pagante de 62.851 torcedores. Este "um" que complementa a torcida pagante, poderia ter passado despercebidamente, sendo, apenas, mais um na multidão, a assistir aquele memorável clássico, do privilégio de ver ao vivo em sua plena forma, o Pelé.

Assim, como o primeiro astro, tantos outros craques, como: Gilmar, João Carlos, Mauro Ramos, Lima e Calvet; Dalmo, Dorval, Mengálvio, Pagão, ele e Pepe.

O Corinthians é recebido com fogos, de tal forma que escureceu de fumaça, totalmente, o palco que estava cuidadosamente preparado para o referido match, ao entrar em campo, com: Aldo, Augusto, Eduardo Barbosa, Ari Clemente e Amaro; Oreco, Marcos,  Davi e Ney; Bazani e Lima.

A partida transcorria num verdadeiro espetáculo futebolístico, quando o Pelé, inspirado como sempre, dava o seu show particular na arte de jogar futebol,  juntamente com os seus companheiros, comprovando ser o melhor time de futebol do planeta; sendo duramente caçado por seus marcadores.

Das arquibancadas, ouvia-se o uníssono  grito de guerra,  da Fiel, com um ensaiado e criativo jargão, para incentivar e enaltecer a revelação corintiana,  daquele momento: "Ney - Ney - o verdadeiro rei!" - Quando a bola estava sob seu domínio, o garoto era ovacionado  com o referido jargão, numa forma de colocá-lo acima do próprio Pelé.

Associando o incentivo da Fiel torcida, ao seu brilhante futebol, mesmo distante do rei; o promissor Ney, tenta uma bela arrancada em direção ao gol santista, ao ouvir seu nome delirantemente ser proclamado; é desarmado e com três passos de maestria, chega a Pelé que abre o marcador com um golaço, não somente de "letra;" mas, de todo abecedário.

É justamente neste momento que este mais "um" anônimo torcedor na multidão, o "um" final do total de torcedores pagantes, não segurou suas emoções até então contidas,  a pular e gritar: "este é o rei...este é o rei" - sem ao menos imaginar o tamanho do perigo que o cercava; ao ver aquela  multidão enraivada sobre ele, com o único  desejo de exterminá-lo.

Num repente, de forma desafiadora, na tentativa de livrar-se das garras dos Gaviões da Fiel, retira do bolso, uma carteira de sócio do Parque São Jorge, do qual era associado, aos gritos: "sou corintiano, sou corintiano" - enquanto exibia a salvadora carteirinha como prova, sendo o suficiente para acalmar o ânimo dos fanáticos torcedores e continuar sentado até o segundo gol, mais um de placa de Pelé, sem as devidas comemorações do anônimo torcedor, o número "um."

Djalma Dilton é escritor, poeta, compositor e cantor. Membro da Academia Brasileira de Artes Integradas. Ex-jogador do Bahia de Feira nos anos 1960 a 1962.

Peça o boné, Dorival! Já!

Paraguai 1 X 0 Brasil!

Vexame! A Seleção Brasileira foi horrível!

Um primeiro tempo irreconhecível. Um segundo tempo que apresentou alguns lampejos de criação e finalização. Só isto. Todavia, pecou muito. Não deu outra,  resultado pífio. Uma vergonha, Brasil!

A CBF precisa agir rápido e certeiro, pelo menos esta única vez. Não há tempo para pensar. Esta situação vai, sem sombra de dúvidas, se complicar ainda mais.

Ednaldo Rodrigues, o senhor é o responsável direto por tudo o que está acontecendo de ruim com o selecionado nacional.

A torcida brasileira não suporta mais tanta humilhação!

Chega!

Peça o boné, Dorival! Já!


Marcelo Fonseca

Editor




terça-feira, 10 de setembro de 2024

Dorival, o quê esperar do Brasil?

Jogo da Seleção Brasileira, pelas Eliminatórias, será agora à noite, em Assunção, contra a Seleção do Paraguai.

A partida está programada para começar às 21h30 (Horário de Brasília).

O público só tem uma pergunta: Dorival, o quê esperar do Brasil?


Marcelo Fonseca

Editor

Prevenção do suicídio: campanha pede menos estigma e mais diálogo

Fonte: Agência Brasil

Publicado em 10/09/2024 - 14:28 Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil* - Brasília


Marcelo Camargo/Agência Brasil

Casos são a 4ª principal causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos


Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, todos os anos, mais de setecentas mil pessoas no mundo tiram a própria vida. No Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, lembrado nesta terça-feira (10), a entidade - em parceria com a Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP, na sigla em inglês) - alerta para a necessidade de reduzir o estigma e encorajar o diálogo sobre o tema.

Até 2026, a campanha que faz alusão à data - encabeçada por ambas as organizações - tem como tema Mudando a Narrativa sobre o Suicídio. A proposta, segundo a OMS, é romper com a cultura do silêncio e do estigma, dando lugar para a abertura ao diálogo, compreensão e apoio. Números da entidade mostram que o suicídio figura, atualmente, como a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

Em nota, a OMS cita consequências sociais, emocionais e econômicas de longo alcance provocadas pelo suicídio e que afetam profundamente indivíduos e comunidades. Para a organização, uma simples conversa é uma ferramenta com o potencial de contribuir para uma sociedade mais solidária e compreensiva, independentemente do tempo de duração desse diálogo.

Prevenção

Outro ponto de destaque da campanha é enfatizar a necessidade de se priorizar a prevenção do suicídio e a saúde mental em meio às definições de políticas públicas. A proposta é que ações de governo, de maneira geral, coloquem em primeiro plano o contexto da saúde mental, ampliando o acesso ao tratamento e também fornecendo apoio aos que precisarem.

Por fim, a OMS lembra que reduzir a taxa global de suicídio em pelo menos um terço até 2030 é uma das metas dos chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

“Os desafios que levam uma pessoa a tirar a própria vida são complexos e associam-se a fatores sociais, econômicos, culturais e psicológicos, incluindo a negação de direitos humanos básicos e acesso a recursos”, destaca a organização.

O suicídio, para a entidade, pode ser impulsionado ainda por eventos registrados ao longo da vida e capazes de gerar tensão, como a perda de meios de subsistência, pressões no trabalho, rompimentos de relacionamentos e discriminação. “A meta é dedicar maior atenção ao problema, reduzir o estigma e aumentar a consciência de organizações, governos e o público ressaltando que os suicídios são evitáveis”.

Setembro Amarelo

No Brasil, uma das principais campanhas de combate ao estigma na temática da saúde mental é o Setembro Amarelo que, este ano, tem como lema Se precisar, peça ajuda.

Definido por diversas autoridades sanitárias como um problema de saúde pública, o suicídio, no Brasil, responde por cerca de 14 mil registros todos os anos. Isso significa que, a cada dia, em média, 38 pessoas tiram a própria vida.

Na avaliação de Héder Bello, psicólogo e especialista em Trauma e Urgências Subjetivas, transtornos mentais representam fatores de vulnerabilidade em meio à temática do suicídio – mas não são os únicos.

Ele cita ainda uma pessoa ser LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer), estar em situação de precariedade financeira ou social, ser refugiado político ou enfrentar ameaças, abuso ou violência. “Esses e outros fatores contribuem para processos de ideação (fase criativa) ou até de tentativa de suicídio”.

“Políticas públicas que possam, de alguma maneira, falar sobre esse assunto, sem tabu, são importantes. Instrumentos nas áreas de educação e saúde também podem ser amplamente divulgados – justamente para que a gente possa mostrar que existem possibilidades e recursos amplos para lidar com determinadas situações que são realmente muito estressantes e de muita vulnerabilidade.”

Abordagem

O psicólogo detalha ainda como abordar uma pessoa que pensa em tirar a própria vida. “Não é questionar a pessoa sobre o motivo daquilo ou dizer que ela tem que valorizar a vida, mas ouvir essa pessoa atentamente, tentar entender o ponto de vista dela e quais são os motivos que fizeram com que ela não conseguisse lidar de outras maneiras com a situação que está passando.”

“Isso nem sempre é fácil e, muitas vezes, nem profissionais da área da saúde e da saúde mental têm um treinamento mais extenso para lidar com essa questão de ideação suicida ou com as tentativas de suicídio”, concluiu.

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) é um serviço voluntário de apoio emocional e prevenção ao suicídio para quem precisa conversar. O atendimento está disponível 24 horas por dia pelo telefone 188.

*Colaborou Priscila Thereso, repórter da Rádio Nacional

Edição: Kleber Sampaio

domingo, 8 de setembro de 2024

Editorial: Arbitragem, novamente!

Recentemente, este blog publicou editorial sobre arbitragem no futebol brasileiro. Aqui 

Este assunto, infelizmente, volta à baila.

O São Paulo Futebol Clube irá recorrer ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) pedindo anulação da partida contra o Fluminense. Aqui

Mais uma vez a arbitragem brasileira volta aos holofotes!

Vergonha!


Com novo projeto, Bahia busca captar quase R$ 5 milhões para desenvolver divisões de base

Por Alê Alves Nesta quarta-feira (2) o Bahia obteve autorização para conseguir captar através da Lei de Incentivo ao Esporte, junto ao Gover...